Cadeirante realiza sonho ao fazer rapel em morro do ES: ‘Minha deficiência não me impede de realizar sonhos’


16 de março de 2022
Cadeirante realiza sonho ao fazer rapel em morro do ES: ‘Minha deficiência não me impede de realizar sonhos’
Thais Lopes realizou o sonho de fazer rapel (Foto: Reprodução Arquivo pessoal)

Com informações Infoglobo

RIO – Thais Lopes, de 28 anos, realizou no último sábado, 12, um sonho de adolescência. Apaixonada por altura e pela sensação de adrenalina, a jovem, que se tornou cadeirante quatro anos atrás, desceu os 184 metros do Morro do Moreno, em Vila Velha, Espirito Santo, de rapel.

“Devido a rotina corrida de trabalho eu não consegui fazer antes. Depois de me tornar cadeirante eu tinha desistido de faze rapel. Como eu, que não andava, ia subir num lugar alto?”, conta a mulher.

Thais Lopes no dia em que desceu de rapel o Morro do Moreno Foto: Reprodução Arquivo Pessoal
Thais Lopes no dia em que desceu de rapel o Morro do Moreno (Foto: Reprodução Arquivo Pessoal)

Ela descobriu que era possível pessoas em cadeiras de rodas fazerem rapel por meio de uma publicação no Instagram, que mostrava outra cadeirante realizando a prática esportiva. Thais foi, então, em busca da empresa que prestara o serviço para a outra mulher. Uma semana depois Thais estava no Morro do Moreno.

“Eu tive várias sensações: de objetivo cumprido e de que a minha deficiência não me impede de viver meus sonhos. O rapel foi um momento muito incrível, em que eu pude viver o que queria viver quando andava”.

Mãe de uma menina de 10 anos, ela manteve segredo do rapel até o dia da aventura: “Ela até pretende fazer rapel comigo, quando eu fizer novamente. Não só o rapel, pois eu também pretendo fazer parapente”.

Thais Lopes desceu de rapel o Morro do Moreno no ES no último sábado Foto: Reprodução Arquivo Pessoal
Thais Lopes desceu de rapel o Morro do Moreno, no ES, no último sábado, 12 (Foto: Reprodução Arquivo Pessoal)

Aos 24 anos, Thais Lopes descobriu que sofria de malformação arteriovenosa medular. A doença já estava em estado avançado.

“O médico foi bem aberto comigo. Falou que era uma cirurgia de alto risco e, que seu saísse com vida da cirurgia, ficaria paraplégica. Entre viver e morrer eu decidi correr o risco e ficar paraplégica”.

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