Camada de ozônio apresenta sinais de recuperação, diz relatório da OMM


Por: Cenarium*

16 de setembro de 2025
Camada de ozônio apresenta sinais de recuperação, diz relatório da OMM
Estrutura que protege o planeta da radiação solar e é fundamental para a vida na Terra (Reprodução/Depositphtos)

SÃO PAULO – A camada de ozônio atingiu em 2024 a maior espessura registrada em décadas de monitoramento, segundo um relatório da Organização Meteorológica Mundial (OMM), ligada às Nações Unidas, publicado nesta segunda-feira, 15. Os dados mostram uma recuperação gradual da estrutura que protege o planeta da radiação solar e é fundamental para a vida na Terra.

O buraco que se forma sobre a Antártida a cada primavera teve dimensões abaixo da média de 1990 a 2020, com um déficit de 46,1 milhões de toneladas de ozônio em 2024. O rombo foi menor do que o observado nos quatro anos anteriores, de 2020 a 2023.

Além do tamanho inferior ao habitual, o buraco de 2024 surgiu depois do esperado e se fechou rapidamente após atingir o pico de extensão, seguindo o padrão do que ocorre de 2015 a 2019.

Este início tardio persistente foi identificado como uma indicação robusta da recuperação inicial do buraco na camada de ozônio da Antártida“, diz o relatório.

Entre 2020 e 2023, foram registrados buracos grandes na camada. Pesquisas recentes sugerem que vários fatores contribuíram para esse fenômeno, como o estado do ozônio no início do inverno antártico, processos de perda fotoquímica e o transporte de ar rico em ozônio de fora da região polar.

As anomalias dos últimos anos não comprometem a confiança na recuperação contínua do ozônio estratosférico antártico“, afirma a OMM.

O Serviço de Monitoramento Atmosférico Copernicus, da União Europeia, diz que o rombo de 2025 se assemelha ao padrão observado ao de 2024, com área inferior ao máximo histórico para o mês de setembro.

De acordo com a OMM, a cobertura de ozônio em todo o planeta no ano passado superou a média histórica de longo prazo. A camada sobre o Ártico, por exemplo, foi 14% mais espessa em março daquele ano, em comparação ao período de 1960 a 2023.

A análise aponta para uma redução de 5% na incidência de radiação ultravioleta durante o verão no hemisfério Norte, graças ao fortalecimento da estrutura.

Leia na íntegra neste link.

(*) Com informações da Folhapress

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