Câmara aprova Proposta de Emenda à Constituição que estabelece piso salarial de agentes de saúde

(Divulgação)

BRASÍLIA – O plenário da Câmara aprovou nessa quarta-feira, 23, em dois turnos, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 22/11 que estabelece piso salarial de dois salários-mínimos para agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias. A matéria segue para o Senado.

Tramitando no Parlamento há 11 anos, a proposta estabelece o direito à aposentadoria especial, devido aos riscos inerentes às atividades desempenhadas. O País tem, atualmente, cerca de 400 mil agentes no Brasil.

“Esses profissionais são o cerne da atenção básica à saúde, principalmente, em comunidades mais carentes e mais isoladas. Portanto, faz-se extremamente necessária a garantia de que os mesmos sejam mantidos em seus postos de trabalho e que estejam recebendo remuneração justa e condigna com a importância vital de suas tarefas, que, via de consequência, gera economia aos cofres públicos, no tratamento de doenças e contribui para o desenvolvimento do nosso País”, justificou o autor da proposta, deputado Valtenir Pereira (MDB-MT).

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Antes da votação, deputados rejeitaram a proposta que seria pautada nessa quarta-feira, com regra transitória e piso nacional de R$ 1.600 para jornada de 40 horas semanais, enquanto uma lei federal não fosse aprovada. No entanto, parlamentares defenderam que fosse votado o projeto original, que previa remuneração maior aos agentes.

Recursos

Os recursos para pagamento dos profissionais deverão constar do Orçamento Geral da União, com dotação própria e exclusiva, e serão repassados pela União aos municípios, Estados e Distrito Federal. Caberá aos municípios, Estados e Distrito Federal estabelecer incentivos, auxílios, gratificações e indenizações a fim de valorizar o trabalho desses profissionais.

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