Camilo Santana propõe que globalização se estenda à área de educação
08 de maio de 2023
Camilo Santana, ministro da Educação (Luis Fortes/MEC)
Da Revista Cenarium*
BRASÍLIA – O ministro da Educação, Camilo Santana, propôs, nesta segunda-feira, 8, durante a abertura do Fórum Mundial da Educação, em Londres, que a globalização se estenda à área de educação, criando condições iguais entre as populações de todos os países, mas sempre respeitando a diversidade de cada povo.
Neste sentido, Santana defendeu que a troca de experiências é fundamental. Ele lembrou que educação está diretamente relacionada ao desenvolvimento econômico, além de garantir a saúde e a defesa da democracia.
Tecnologia para o bem
Ao falar sobre a tendência de digitalização do mundo contemporâneo, o ministro brasileiro lembrou que “é importante ter cidadania digital para que jovens, professores e a humanidade possam usar tecnologia para o bem”, e que isso passa pela regulamentação do uso das plataformas digitais.
O ministro da Educação, Camilo Santana (Lula Marques/Agência Brasil)
“Lamentavelmente, nós vivemos o uso da tecnologia para estimular a intolerância, o ódio, o armamento, enfim, a morte, o fascismo, as ações antidemocráticas. É importante combatermos isso e darmos o exemplo. No Brasil, estamos com o Congresso Nacional discutindo como regulamentar leis para o uso das plataformas digitais em nosso País, mas isso [é algo que] precisa ser feito em todo o mundo”, argumentou.
Ao iniciar sua participação no fórum, Camilo Santana disse que o Brasil quer dialogar de modo “soberano, mas horizontal e democrático”, com outros países, e ressaltou a disposição do País em “aprender com a experiência internacional, reconhecendo e interagindo com as soluções já experimentadas em outros territórios”.
“Queremos também disponibilizar o que já sabemos fazer para apoiar outras nações”, acrescentou.
Encontro dos povos
O ministro defendeu que a educação brasileira precisa avançar para ser “cada vez mais o lugar de encontro dos povos que compõem a nação, para que aprendam juntos a construir um novo País”.
O ministro defendeu que a educação está diretamente relacionada ao desenvolvimento econômico, além de garantir a saúde e a defesa da democracia (Reprodução/Internet)
“Povos indígenas, população negra, comunidades quilombolas, pessoas do campo, da cidade e da floresta; todas as ricas culturas que formam a nossa identidade precisam ser protagonistas de qualquer esforço de política educacional”, complementou.
A seus pares, que participam do encontro, Camilo Santana disse ser necessário que os países mais ricos compreendam que “a globalização não é apenas para a economia, mas para criar condições iguais para toda a população do mundo inteiro”, por meio da educação, inclusive, para o combate à pobreza, à desigualdade, ao racismo e à intolerância.
“Portanto, temos de globalizar o acesso à tecnologia. Aí entra um pouco da questão de intercâmbios e das ações”, disse ao afirmar que educação e desenvolvimento econômico “caminham na mesma direção”.
Segundo o ministro, “o Brasil já aprendeu que a garantia do direito à educação é também a garantia da saúde e da defesa da democracia, e que nenhuma democracia se sustenta sem que esteja instalada nos corações e mente de cada cidadão”.
“Retomamos, com o governo do presidente Lula, o sentido efetivamente democrático, diverso e plural para a agenda educacional brasileira, e reconhecemos que a nossa potência está na diversidade”, ressaltou.
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