Sociedade 26 de agosto de 2024

Campanha nacional coleta DNA de familiares de pessoas desaparecidas

Especialista manuseia equipamentos durante procedimento em laboratório (Divulgação)
Especialista manuseia equipamentos durante procedimento em laboratório (Divulgação)
Joselinda Lotas – Da Cenarium

BOA VISTA (RR) – O Estado de Roraima participa da Campanha Nacional de Coleta de DNA de familiares de pessoas desaparecidas. A ação, com início nesta segunda-feira, 26, é uma iniciativa do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), em parceria com a Polícia Civil de Roraima (PC/RR) e o Instituto de Criminalística Perito Dimas Almeida.

A mobilização visa orientar e convidar familiares de pessoas desaparecidas a doarem amostras biológicas para a realização de exames de DNA. A primeira etapa da campanha segue até o dia 30 de agosto no Instituto de Criminalística Perito Dimas Almeida, localizado na avenida Venezuela, 2083, bairro Liberdade, na capital roraimense.

Conforme a diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, delegada Miriam Di Manso, que coordenará os trabalhos em Roraima, a mobilização tem por objetivo reforçar as buscas por pessoas desaparecidas. A autoridade ressaltou que a prioridade sãos para os familiares de pessoas que estão desaparecidas.

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“Essa campanha foi instituída em março de 2019, pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. Nós acreditamos que quem já tem notícia do desaparecimento, deve procurar uma unidade policial para registrar o boletim de ocorrência. E quem já tem o BO registrado procurar o ponto de coleta do DNA, para que sejam adaptadas as medidas legais”, explicou.

Delegada Miriam Di Manso (Reprodução)

De acordo com a perita criminal do Laboratório de Genética Forense, Andrea Santa’Ana, está é a terceira vez que Roraima participa, e todas as amostras de DNA coletadas serão processadas e as informações genéticas comparadas com os Bancos Estaduais de Perfis Genéticos, além do Banco Nacional de DNA de pessoas vivas ou falecidas, com identidade desconhecida.

O compartilhamento de informações com outros estados, através do Banco Nacional, permite que materiais genéticos coletados fora de Roraima também sejam confrontados para a identificação. No período da campanha, haverá um mutirão no Laboratório de Genética, localizado no Instituto de Criminalística, das 8h às 12h e das 14h às 18h, para receber familiares de pessoas desaparecidas.

“A coleta é indolor. Receberemos os familiares, preferencialmente de primeiro grau, como pais, mães ou filhos, junto com o genitor vivo. Armazenaremos o material e, posteriormente, ele será enviado para um laboratório credenciado, onde será realizada a extração do perfil genético, que será inserido no banco de dados”, enfatizou.

O banco estadual faz parte da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos, resultado de iniciativa conjunta do Ministério da Justiça e Segurança Pública e das Secretarias de Segurança Pública Estaduais, que tem por objetivo propiciar o intercâmbio de perfis genéticos.

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