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CBA apresenta atividades de desenvolvimento da bioeconomia e biotecnologia na Amazônia
O Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA), em Manaus (Divulgação)
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06 de outubro de 2021
Priscilla Peixoto – Da Cenarium
MANAUS – O Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA) realizou uma agenda de integração com profissionais locais de imprensa e representantes do órgão, na manhã desta quinta-feira, 5. O objetivo é estreitar a relação com veículos de comunicação do Amazonas e mostrar as atividades de estímulo à bioeconomia amazônica, assim como desenvolvimento do empreendedorismo biotecnológico. A unidade fica localizada no Distrito Industrial 1 e é gerida pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).
O CBA tem como objetivo desenvolver alternativas econômicas por intermédio da inovação tecnológica, visando melhorar o fomento econômico e social da biodiversidade amazônica, de forma sustentável. Durante o encontro, o superintendente da Suframa, Algacir Polsin, acompanhado do gestor do CBA, Fábio Calderaro, e os pesquisadores do centro, apresentaram a estrutura do Centro de Biotecnologia aos presentes e falaram sobre os projetos que já estão em andamento.
“Conhecer o que nós fazemos, as nossas potencialidades é algo muito importante para nós. A capacidade do CBA, as possibilidades da nossa subeconomia precisam ser conhecidas para atrair desenvolvimento para região. Atrair investimentos e empresas, assim como mostrar as possibilidades para as empresas que já estão aqui instaladas”, declarou Algacir.
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Projetos
Ainda de acordo com Algacir, a unidade tem buscado diversificar indústrias e reforçar ações no Polo Industrial de Manaus, o superintendente também ressaltou a iniciativa de focar na economia visando o turismo.” Nessa diversificação vemos a bioeconomia, as bioindústrias, como um fator muito importante”, afirmou o superintendente da Suframa.
Os profissionais da imprensa tiveram a oportunidade de conhecer uma parte dos 26 projetos em desenvolvimento pelos cientistas do CBA. Dentre os projetos está a implantação ou desenvolvimento de métodos para controle da qualidade e/ou rastreabilidade de insumos da Amazônia; a produção de mudas em larga escala e elaboração de bioprodutos derivados da fibra do curauá; e a valoração dos frutos amazônicos e impacto do processamento sobre sua qualidade.
Há vários outros estudos voltados às áreas da saúde, fármacos, biocosméticos e meio ambiente. Em destaque estão os estudos envolvendo a produção de anticorpos para doenças de variadas origens, inclusive a Covid-19.
Identidade jurídica
De acordo com Algacir, o processo para a criação da identidade jurídica para o CBA está em andamento sob coordenação do Tribunal de Contas da União (TCU). Ele ressaltou que o centro está em busca do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), possibilitando maiores voos e o recebimento de recursos de empresas privadas.
“Nós estamos deixando para trás todos os dias a imagem que muitas pessoas têm de que o CBA é um ‘elefante branco’. Atualmente, o CBA está realizando uma série de atividades. Estamos buscando mudar a personalidade jurídica do CBA, de tal maneira que ele tenha o CNPJ e possa voar. O nosso motor econômico é a indústria, o Polo Industrial de Manaus, que não buscamos substituir e sim complementar. Então, a bioeconomia é o carro-chefe para a complementação econômica da Amazônia”, ressaltou Algacir.
Sobre o CBA
Com área construída em 12 mil metros quadrados e estruturada principalmente a partir de investimentos feitos pela Suframa, o Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA) recebe a ordem de R$ 2,5 milhões do Governo Federal e possui um quadro de 45 funcionários, entre pesquisadores e técnicos-administrativos.
Atualmente, o CBA oferece para o mercado um conjunto de serviços de análises físico-químicas e análises microbiológicas, e serviços técnicos especializados, como ensaios de eficácia e segurança toxicológica.
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