Celestina Maria ganha documentário no Mercado de Origem da Amazônia


Por: Cenarium*

08 de julho de 2025
Celestina Maria ganha documentário no Mercado de Origem da Amazônia
Cantora Celestina Maria (Reprodução)

MANAUS (AM) – Com produção, roteiro e direção de Rita Queiroz, o documentário “Celestina Maria, Minha Vida, Minha história”, que conta a trajetória de vida de uma das figuras mais singulares da cultura popular amazonense, será lançado nesta quinta-feira, 10, no Mercado de Origem da Amazônia (MOA), no Centro de Manaus, a partir das 19h30. A exibição será gratuita.

O projeto nasceu como um sonho: registrar a memória viva de Celestina Maria, mulher negra e artista de 84 anos, que mesmo idosa mantém a voz ativa nos palcos. A cantora é símbolo de resistência, sua trajetória rompe barreiras e desafia a invisibilidade. Ela é compositora, intérprete e encontrou no samba uma forma de eternizar sua vivência e sua luta. Suas letras exaltam o amor e dão destaque à denúncia sobre o cotidiano da Amazônia urbana. Entre os principais sucessos estão: “Romance na Praia”, “De Coração pra Coração”, “Não é da sua conta”, “Um mar de lama” e “Uma canção para Manaus”.

O documentário “Celestina Maria, Minha Vida, Minha história” será lançado nesta quinta-feira, 10 (Reprodução)

“Um mar de lama, por exemplo, homenageia as vítimas de Brumadinho. São canções que nascem de raiz e chegam ao palco com a força da voz de quem nunca deixou de acreditar”, destaca a diretora.

Ainda de acordo com Rita Queiroz, o filme – além de transformar a memória da artista em um gesto de permanência – mergulha na trajetória de uma mulher que atravessou fronteiras com dignidade e coragem, e que abriu caminhos no mundo artístico.

Com produção, roteiro e direção de Rita Queiroz, o documentário “Celestina Maria, Minha Vida, Minha história” será lançado na quinta-feira, 8 (Reprodução)

Seu legado é feito de amor à arte, à musicalidade e à representatividade. Em tempos de invisibilidade, fez-se presença. O documentário é um tributo à força do feminino, à diversidade, à ancestralidade amazônica e à arte como ferramenta de permanência. O filme entrelaça depoimentos, cenas do cotidiano e performances musicais”.

Rita Queiroz é documentarista formada pela AIC, com trajetória sólida na produção audiovisual da Amazônia.

(*) Com informações da Assessoria

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