Cena eleitoral 2022: pesquisas registradas e Lula podendo levar no 1º turno

Ex-presidente Lula e Jair Bolsonaro. (Divulgação)

Via Brasília – Da Revista Cenarium

Regras para pesquisas

A essa altura de “apagão” na saúde com Covid-19 e influenza grassando, têm os que “só pensam naquilo”: nas eleições de outubro. Pois o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já editou a série de regras que devem ser seguidas por candidatos, governos, institutos de pesquisas e redes de rádio e TV no pleito. A partir deste mês, por exemplo, toda pesquisa eleitoral terá que ser registrada na Corte até cinco dias antes da divulgação. Essa regra vale para todos os institutos.

Lula na vantagem

Contratada pela “gigante” do mercado financeiro, a Genial Investimentos, pesquisa da Quaest Consultoria revela que, se as eleições fossem hoje, o ex-presidente Lula (PT) ainda venceria no primeiro turno. A sondagem mostra o petista com 45% da preferência do eleitorado, quatro pontos percentuais a mais do que a soma das intenções de voto dos demais concorrentes. Já no segundo turno, Lula venceria os adversários por pelo menos 20 pontos percentuais de diferença. Contra Bolsonaro, marcaria 54% a 30%. Contra Moro, 50% a 30%.

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Viagem internacional

A primeira viagem internacional de Lula em 2022 será para a América do Norte. O petista tem viagem programada para o México. A agenda ainda não está fechada, assim como as datas da viagem que deve acontecer entre o final de janeiro e início de fevereiro. Fontes do PT avisam que, em relação aos EUA, onde tem convite para palestrar na Universidade de Columbia, em Nova York, Lula e sua equipe até agora não tomaram uma decisão.

Janela partidária

O ano legislativo começa em fevereiro, mas o mês político do primeiro trimestre para os candidatos será em março. A partir do dia 3 daquele mês, até 1º de abril, está aberta a janela partidária, quando é permitido trocar de partido sem que os ocupantes de cargos eletivos proporcionais – deputados – sejam punidos. Março será importante também para que as forças políticas fiquem mais claras. Alguns partidos devem fortalecer suas bancadas para o pleito deste ano, como o PL – ao qual o presidente Bolsonaro se filiou – o PP e o PSD – sigla para onde deverá ir o vice-presidente da Câmara, o deputado federal amazonense, Marcelo Ramos, recém-saído das hostes liberais.

Crescimento na esquerda

No campo da esquerda, há a possibilidade de crescimento do PSB, por exemplo. PDT, Podemos e PSDB, que já apresentaram pré-candidatos à Presidência, ainda não têm um movimento muito nítido de atração de deputados para suas fileiras. Os indecisos vão prestar atenção nas pesquisas e, sobretudo, o que esses partidos têm a lhes oferecer para cacifar suas eleições.

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