CENARIUM passa a integrar acervo histórico da Biblioteca Pública do AM

Gerente da Biblioteca Pública do Amazonas, Clara Bentes segura exemplar impresso da CENARIUM (Juliana Mattos/Cenarium)
Carolina Givoni – Da Cenarium

MANAUS (AM) – As edições impressas da REVISTA CENARIUM agora passam a integrar o rico acervo da Biblioteca Pública do Amazonas. Intelectuais, escritores e especialistas ressaltaram, nesta terça-feira, 17, a importância e a vanguarda da iniciativa, que vai somar mensalmente as 70 páginas do conteúdo autoral e exclusivo sobre a Amazônia às obras raras, periódicos e materiais acadêmicos.

Com isso, o conteúdo autoral e exclusivo sobre a Amazônia vai estar disponível mensalmente para consulta pública dos leitores, no espaço histórico da Biblioteca Pública do Amazonas, localizado na Rua Barroso, esquina com a Avenida 7 de Setembro, área central da capital amazonense.

Para o doutor em Linguística Aplicada Odenildo Sena, é extremamente motivador saber que a Cenarium passou a compor o acervo histórico. “Em uma cidade e num país onde se negligencia tanto a memória, escrever e saber que o material estará preservado para as futuras gerações é força para continuar nessa luta com as palavras. Fico feliz em poder colaborar com a CENARIUM. E agora meu entusiasmo se tornará bem maior”, ressalta Sena.

PUBLICIDADE
Todas as edições impressas da Revista Cenarium estão disponíveis para consulta pública (Juliana Mattos/Cenarium)

Enriquecimento

Já o dramaturgo, professor e membro da Academia Amazonense de Letras (ALL), Tenório Telles, destaca que o feito enriquece a composição de histórias sobre o Estado. “O acesso à informação é um aspecto importante no processo de formação das pessoas. A inclusão da CENARIUM no acervo da Biblioteca Pública enriquece o banco de dados do Estado com informações atuais sobre a realidade contemporânea”, complementa Telles.

O sociólogo, analista político e advogado Carlos Santiago faz referências às histórias da Amazônia, contadas por amazônidas nas páginas impressas, como expressões dos povos, das belezas da fauna e da flora regional. “Tudo é a Amazônia, um patrimônio também brasileiro, traduzido com profissionalismo pela CENARIUM. Que terá espaço merecido no acervo histórico da Biblioteca Pública. Quem traduz a importância da Amazônia merece também um lugar tão importante”, complementa Santiago.

As histórias dos povos e a contemporaneidade da Amazônia são contadas nas 70 páginas da CENARIUM (Ricardo Oliveira/Cenarium)

Atemporalidade

Para a diretora-executiva da CENARIUM, Paula Litaiff, a inserção no acervo público faz parte dos objetivos da revista, fundada em 1º de junho de 2018, sob um novo conceito de defesa das questões amazônicas e em favor da diversidade. “Ser uma fonte jornalística no acervo da Biblioteca Pública do Amazonas é efetivamente reservar um espaço atemporal na história que ficará para a posteridade. Um legado para quem faz parte da CENARIUM”, explicou Litaiff.

Contar histórias das metrópoles que compõem a Amazônia para as futuras gerações são parte essencial para a gerente da Biblioteca Pública do Amazonas, Clara Bentes. “Com os exemplares da CENARIUM compondo o acervo da Biblioteca Pública do Amazonas, será de suma importância para os nossos usuários, principalmente pelos assuntos nela contidos”, finaliza.

O prédio histórico da Biblioteca Pública, localizado na Rua Barroso, Centro de Manaus (Reprodução/Secretaria de Cultura do Amazonas)

A biblioteca

O edifício-sede da biblioteca do Amazonas foi construído entre o período de 1904 e 1912. No espaço, os quase 12 mil visitantes anuais podem encontrar no primeiro salão um acervo de 32 mil obras de obras raras e amazônicas para consulta. Já no segundo, estão disponíveis cerca de 35 mil volumes dos mais variados temas para pesquisa, além de um lugar confortável para ler e estudar.

PUBLICIDADE

O que você achou deste conteúdo?

Compartilhe:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.