Cerca de 17 Estados têm suspensão imediata do imunizante Astazeneca e vacinação de grávidas é alterada

A orientação da Anvisa é que o PNI siga a indicação da bula da vacina da AstraZeneca, que não indica uso nesse grupo (Imagens/TV Brasil)

Com informações do O Globo

SÃO PAULO – Estados e prefeituras alteraram o esquema de vacinação de grávidas após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendar, na noite desta segunda-feira, a suspensão imediata do uso do imunizante da Astrazeneca nesse grupo de pessoas.

A imunização de mulheres grávidas com comorbidades estava prevista para começar nesta terça-feira, 11, em São Paulo. A orientação da Anvisa é que o Programa Nacional de Imunizações (PNI) siga a indicação da bula da vacina da AstraZeneca, que não indica uso nesse grupo.

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“Esta recomendação é resultado do monitoramento de eventos adversos feito de forma constante sobre as vacinas contra Covid em uso no País”, diz a nota da Anvisa.

“O uso off label de vacinas, ou seja, em situações não previstas na bula, só deve ser feito mediante avaliação individual por um profissional de saúde que considere os riscos e benefícios da vacina para a paciente. A bula atual da vacina contra Covid-19 da AstraZeneca não recomenda o uso da vacina sem orientação médica.”

Segundo o jornal “Folha de S.Paulo”, o Ministério da Saúde investiga a morte de uma mulher grávida no Rio de Janeiro após uso do imunizante que, no Brasil, é fabricado pela Fiocruz.

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