Cheia do rio Tocantins causa impactos em quatro Estados do País

Bombeiros militares levam apoio a famílias vítimas das fortes chuvas no Tocantins (Corpo de Bombeiros/ Governo do Tocantins)
Com informações da Agência Brasil

BRASÍLIA – A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) realiza, às 15h desta quinta-feira, 6, a segunda reunião da sala de crise instituída para monitorar a alta do nível de cursos d’água da Bacia do rio Tocantins.

O evento, que será transmitido pelo canal da agência no Youtube, estava agendado desde o dia 28 de dezembro, data em que os representantes dos órgãos públicos que compõem o grupo se reuniram pela primeira vez para tratar das consequências das fortes chuvas que começavam a atingir a região.

Conforme a Agência Brasil noticiou nessa quarta-feira, 5, o volume atípico das chuvas sobre a Bacia do Tocantins tem causado a elevação do nível de rios como o Tocantins e seus afluentes, prejudicando milhares de pessoas em várias cidades de quatro Estados (Goiás, Maranhão, Pará e Tocantins).

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Dados coletados pela Rede Hidrometeorológica Nacional (RHN), coordenada pela ANA, apontavam que, até o começo da tarde desta terça-feira, o nível da água dos rios já tinha superado as respectivas cotas de atenção nas proximidades de ao menos 12 localidades, deixando autoridades públicas e a população de prontidão.

No início da noite de ontem, o governo do Tocantins decretou situação de emergência em todo o Estado.

Em nota enviada após a publicação da primeira reportagem, a ANA informou que monitora a evolução das chuvas, dos níveis e da vazão dos principais rios, reservatórios e bacias hidrográficas do País. E que as informações são todas compartilhadas, de forma a subsidiar as autoridades públicas responsáveis pela tomada de decisões que busquem prevenir e reduzir os efeitos de eventos naturais críticos.

Devem participar da reunião desta tarde representantes dos centros nacionais de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) e de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), vinculados, respectivamente, aos ministérios do Desenvolvimento Regional e da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), além do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS); defesas civis estaduais e de outros órgãos gestores de recusos hídricos ou envolvidos com a temática.

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