Círio de Nazaré, em Belém do Pará, reforça fé brasileira em meio à pandemia

Imagem chega à Basílica de Nazaré, em Belém. (Ascom)

Rômulo D’Castro – Da Cenarium

ALTAMIRA (PA) – Ainda não há números oficiais, mas o Círio de Nazaré, em Belém, no Pará, percorreu, neste domingo, 10, as ruas da capital paraense após um ano sem a tradicional festa. Uma pequena multidão, em comparação às edições antes da pandemia, seguiu a imagem da padroeira até a Basílica. A berlinda, um dos principais símbolos da manifestação católica, pelo segundo ano, também não foi usada.

Promesseiros acompanharam a imagem. Muitos descalços, outros com tijolos na cabeça, tiraram o domingo para agradecer à mãe dos paraenses, como Nossa Senhora de Nazaré também é chamada.

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Na edição 229, o Círio foi diferente. Para evitar aglomerações, a tradicional procissão não aconteceu, assim como no ano passado. O Círio trouxe, ainda, uma mensagem de esperança a vítimas da Covid-19 que, nesta semana, ultrapassou a marca de 600 mil mortos no Brasil.

A imagem de Nazaré sobrevoou de helicóptero hospitais onde pacientes com coronavírus estão internados. Pétalas de flores foram jogadas da aeronave. O bispo auxiliar do Pará, Dom Antônio de Assis Ribeiro, conduziu uma grande missa e rezou pelos doentes e pelas famílias de quem perdeu a batalha para o vírus.

O Círio de Nazaré deste ano foi aberto oficialmente no último dia 5. O tema fez referência à paz e ao combate à pandemia. Depois de dois anos consecutivos com restrições, a diretoria já foca em 2022 e espera que, com a população completamente minimizada até lá, como estipulado pelo governo, o Círio volte a ter a grandeza que sempre marcou o evento como a maior manifestação católica do País.

O Círio em fotos

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