Com 30 medalhas, Brasil retoma sexta posição no ranking das Paralimpíadas

Patrícia Pereira dos Santos, Daniel Dias, Joana Maria da Silva Neves Euzébio e Talisson Henrique Glock, a equipe brasileira de revezamento misto 4x50m estilo livre, conquistou o bronze (MARKO DJURICA/REUTERS)
Com informações do Infoglobo

SÃO PAULO – Neste último domingo, 29, o Brasil se recuperou da pequena queda de desempenho que sofreu e fechou este ponto da competição com 30 medalhas. O dia foi marcado por sete pódios, entre eles, quatro de ouro. Com as conquistas, o País retomou a sexta posição no Top 10, depois de ter caído para oitavo no último sábado, 28. 

Na natação, Gabriel Araújo conquistou outra medalha. Primeiro paratleta brasileiro a subir em um pódio em Tóquio-2020, quando foi prata no 100m costas da classe S2 (para atletas com deficiências físicas de alto grau), Gabrielzinho foi ouro; desta vez, nos 200m livre e com folga de distância dos colegas.  

Inclusive, o mesmo centro aquático trouxe outro ouro ao País: Carol Santiago levou a melhor na final dos 50m livre da Classe S13, para atletas com deficiências visuais. O pódio quebrou um jejum brasileiro: há 17 anos, uma nadadora não levava o ouro em uma Paralimpíada. Antes de Carol, a última tinha sido Fabiana Sugimori, nos mesmos 50m livre, só que na classe S11, em Atenas-2004.

PUBLICIDADE

Também teve bronze na piscina, quando a paranaense Beatriz Borges Carneiro, de 23 anos, chegou em terceiro nos 100m peito classe SB14 (para atletas com deficiência intelectual). Chegou apenas dois centésimos à frente da irmã gêmea, Debora, que levou o quarto lugar. 

No judô paralímpico feminino, Alana Maldonado se tornou a primeira medalhista de ouro. A paulista, de 26 anos, que tem apenas 10% da visão, representou a categoria até 70kg e lutou contra na Kaldani, da Geórgia; Alana levou o combate com um waza-ari (golpe no judô) e conquistou sua segunda medalha – também foi prata no Rio-2016. 

Ainda nos tatames, Meg Emmerich foi bronze, depois que derrotou Altantsetseg Nyamaa, da Mongólia, com um ippon, em apenas 1m22s de luta. 

Outra modalidade que chamou atenção foi o halterofilismo, que, pela primeira vez, teve uma brasileira no ponto mais alto do pódio. Mariana D’Andrea, de 23 anos, levantou 137kg e conquistou o ouro na categoria.

No remo, Renê Campos Pereira conquistou o bronze na modalidade skiff simples PR1M1x, prova de destinada a atletas com nenhuma ou mínima função do tronco. Com 10m03s54, concluiu o trajeto atrás do ucraniano Roman Polianskyi, que fez em 9m48s78, e do australiano Eric Horrie, 10m00s82. 

PUBLICIDADE

O que você achou deste conteúdo?

Compartilhe:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.