Com alta da Covid-19, Sudeste registra mais mortes do que nascimentos pela 1ª vez
10 de abril de 2021

Com informações do Estadão
BRASÍLIA – Nos seis primeiros dias de abril, morreu mais gente do que nasceu no Sudeste do Brasil, algo inédito. Foram 12.181 óbitos, ante 11.744 nascimentos, um indicativo de como a pandemia de Covid-19 pode alterar a estrutura populacional brasileira.
A letalidade excessiva fez o País adiantar em mais de duas décadas, ainda que de forma provavelmente temporária, um fenômeno demográfico previsto para acontecer apenas em meados do século 21.
Segundo dados preliminares do Registro Civil Nacional/Portal da Transparência, nos três primeiros meses deste ano, o número de mortes excedeu o de nascimentos no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro. Em abril, as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste já registram mais mortes, embora os dados ainda tenham de ser consolidados.
Segundo especialistas, mesmo que haja represamento dos registros de nascimento, não seria suficiente para aproximar tanto as duas curvas se não houvesse excesso de mortalidade. Em geral, o número de nascimentos no Brasil anualmente é mais que o dobro do número de mortes.
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