Com aumento de síndromes respiratórias e hospitais lotados, Santa Catarina decreta situação de emergência

Estado registra ocupação de 97,7% dos leitos de UTI (Robson Valverde/Governo de Santa Catarina)
Com informações da Agência Brasil

SANTA CATARINA – O aumento nos casos de síndrome respiratória fez o governo de Santa Catarina decretar na sexta-feira, 3, situação de emergência na saúde. A decisão, explicou a Secretaria Estadual de Saúde, decorre da superlotação nos hospitais e da sobrecarga nos postos de atendimento médico.

Segundo a última atualização do painel de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), no Estado, 97,7% dos leitos estavam ocupados na manhã deste sábado, 4, em Santa Catarina. Em três regiões do Estado, Foz do Rio Itajaí, Meio Oeste e Serra Catarinense e Grande Oeste, a ocupação chega a 100% e há pacientes na lista de espera.

O decreto foi publicado na sexta-feira à noite em edição extra do Diário Oficial do Estado, com data retroativa a 1º de junho e validade de 90 dias. A situação de emergência permite dar mais agilidade à compra de equipamentos, à contratação de pessoal e à abertura de leitos de UTI e de retaguarda. A medida também facilita a contratação de leitos pediátricos, na rede privada, e a articulação de apoio aos municípios.

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A Secretaria de Saúde do Estado informou que trabalha na abertura de 77 leitos de UTI e retaguarda. Para os próximos dias, estão previstos dez novos leitos de UTI adulto, seis de UTI neonatal e oito de cuidados intermediários pediátricos. Os demais leitos serão abertos de forma escalonada.

O sobrecarregamento do sistema de saúde, informou o Estado, deve-se ao aumento de doenças respiratórias associadas ao outono e ao inverno, e não está relacionado aos casos de Covid-19. Na manhã deste sábado, havia 31 pessoas com coronavírus internadas em leitos de UTI em todo o Estado.

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