Recessão em Estados da Amazônia Legal impacta queda do PIB brasileiro
29 de junho de 2020
Justificativa para a redução é por conta do fechamento de serviços não essenciais durante a pandemia do novo Coronavírus. (reprodução/internet)
Carolina Givoni – Da Revista Cenarium
MANAUS – Um levantamento estatístico realizado pela REVISTA CENARIUM na segunda quinzena deste mês aponta que os nove Estados da Amazônia Legal apresentaram quedas no desempenho das vendas do comércio varejista, em abril deste ano. Os números impactaram na queda de 1,5% no Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre frente ao pico identificado pelo comitê no quarto trimestre, a maior queda desde o segundo trimestre de 2015.
Segundos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no período, o Amapá teve queda de 33,7% em comparação a março. O resultado do comércio regional do Estado, conforme o Instituto, é fruto do fechamento de serviços não essenciais, por conta da pandemia do novo Coronavírus.
Os noves Estados apresentaram queda na comparação mês a mês, desde o inicio da pandemia – Arte: Revista Cenarium
Na mesta tabela, os comércios de Rondônia e Amazonas fecham o trio dos piores resultados, com redução de 21,8% e 14,6%, respectivamente. Já Tocantins e Roraima apresentam as menores quedas, com 8,9%.
A média de retração da Amazônia legal nesse aspecto é (-1,2%) menor que a média nacional, esse levantamento descreve a média móvel trimestral negativa em todos as localidades. Apesar disso, os Estados amazônicos ostentam as menores perdas nacionais.
Comparação anual
Na variação percentual que analisa as vendas do período atual com o mesmo período do ano anterior, a baixa de 16,4%, registrada em abril, colocou o comércio varejista de Rôndonia na primeira posição de perdas da amazônia legal.
Depois de Rondônia, os piores desempenhos ficaram com o Amapá, com queda de 11,6%, e o Acre, com retração de 5,8%. Essa visão ainda destaca o decréscimo de 4,48% do volume varejista da região.
Os únicos resultados positivos da região são oriundos do Estado do Tocantins com 2,0% e Mato Grosso com 1%, que ocupam duas das três posições de percentuais positivos ranking do Brasil.
Contrapontos
Sobre abril, as comparações entre a receita nominal do mês atual com o mês anterior, o Amapá segue liderando, com perda de 33,7%, seguido de Rondônia com baixa de 21,8% e Amazonas com diminuição de 14,6%.
Os melhores desempenhos são referentes ao estados de Roraima com redução de 8,6% e Tocantins com baixa de 10%, que apresentam a menor perda em comparação nacional. A região amazônica no total apresenta uma retração média de 1,2%.
Os indicativos do IBGE afirmam que os próximos indicativos de maio, ainda não divulgados, não deverão apresentar melhorias, uma vez que a restrições impostas pelo isolamento social devam influências o resultado daquele mês.
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