Com terceira maior floresta tropical do mundo, Indonésia participa na Cúpula da Amazônia


02 de agosto de 2023
Com terceira maior floresta tropical do mundo, Indonésia participa na Cúpula da Amazônia
Floresta Amazônica - região sudoeste paraense (Bruno Cecim/Agência Pará)
Daleth Oliveira – Da Revista Cenarium Amazônia

BELÉM (PA) – A Indonésia vai enviar um representante para participar da Cúpula da Amazônia, realizada nos dias 8 e 9 deste mês, em Belém (PA). Nesta quarta-feira, 2, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversou com o presidente do País, Joko Widodo, e defendeu uma aliança pelo desenvolvimento sustentável das florestas tropicais do planeta.

Conversei com o presidente da República da Indonésia, Joko Widodo. Ele agradeceu o convite para a Cúpula da Amazônia, para onde enviará um representante. Além dos oito países amazônicos, a presença da Indonésia e dos dois Congos [República do Congo e República Democrática do Congo], países com florestas tropicais, é fundamental uma aliança pelo desenvolvimento sustentável”, escreveu o presidente brasileiro nas redes sociais.

As três nações das maiores florestas tropicais do planeta são: Brasil, República Democrática do Congo e Indonésia. Ano passado, durante a COP27, no Egito, os representantes dos Estados anunciaram a criação da aliança dos países detentores das maiores florestas tropicais do mundo.

O objetivo da criação da coalizão é valorizar a biodiversidade dos países e promover uma remuneração justa pelos serviços ecossistêmicos prestados pelas três nações, principalmente, por meio do crédito de carbono de floresta nativa.

Cúpula da Amazônia

A Cúpula da Amazônia pretende definir políticas e estratégias para o desenvolvimento sustentável da região. Antes disso, em um evento prévio – o Diálogos Amazônicos –, representantes de entidades, movimentos sociais, academia, centros de pesquisa e agências governamentais do Brasil e dos demais países amazônicos se encontrarão, de 4 a 6 de agosto, para formular sugestões visando a reconstrução de políticas públicas sustentáveis. O resultado desses debates será apresentado aos chefes de Estado durante as reuniões nos dias 8 e 9.

Para Lula, é preciso uma política unificada dos países da região amazônica que envolva também os povos indígenas, para evitar o desmatamento na área e, ao mesmo tempo, garanta a sobrevivência das 28 milhões de pessoas que lá vivem. Ele também vem defendendo a discussão de uma posição conjunta para ser levada à COP28, a Conferência do Clima das Nações Unidas, nos Emirados Árabes, entre 30 de novembro e 12 de dezembro.

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