Comandada por Antônio Denarium, Polícia Civil de Roraima se cala sobre denúncia de estupro de senador
16 de agosto de 2022
Governador de Roraima, Antonio Denarium e o senador Telmario Mota (Cenarium)
Gabriel Abreu – Da Revista Cenarium
BOA VISTA – Comandada pelo governador Antonio Denarium (Progressistas), a Polícia Civil de Roraima (PC-RR) não se manifestou publicamente sobre a denúncia feita pela filha do senador Telmário Mota (Pros) sobre a acusação de tentativa de estupro. A REVISTA CENARIUM tentou uma manifestação oficial do órgão via e-mail (jornalismo@secomroraima.com) nesta terça-feira, 16, mas até a publicação não obteve retorno. A reportagem também fez uma consulta pública no site da instituição, mas também não há uma nota oficial sobre o tema.
As polícias civis são subordinadas aos governadores dos Estados ou do Distrito Federal e dirigidas por delegados de polícia de carreira. A Constituição do Estado de Roraima, promulgada em 31 de dezembro de 1991, atribuía à Polícia Civil a condição de órgão permanente do Poder Público.
E-mail enviado à PC-RR (Reprodução)
Fatos
Na manhã desta terça-feira, 16, veio à tona pela imprensa um Boletim de Ocorrência feito pela filha de 17 anos feita no 3º Distrito Policial (3ºDP) sobre uma tentativa de estupro no Dia dos Pais, após a mesma sair com o pai para um passeio para o lago do Robertinho, mas estava fechado. Depois, foram até uma reunião política no bairro Paraviana, e que em determinando momento dentro do veículo tentou agarrar, beijar, tirar a roupa e passar as mãos em partes íntimas sem seu consentimento em todos os semáforos que passavam.
A vítima relatou, ainda, que estava segurando um aparelho celular e que foi tirado dela para não ligar para ninguém. No boletim, foi relatado ainda que o candidato estava sob efeito de álcool e ofereceu bebida para filha. Depois de todo esses fatos, a vítima informou que foi deixada novamente na casa do namorado e que a mãe já estava aguardando no endereço.
Boletim de Ocorrência (Reprodução/PC)
Ela narra que o pai pediu para ela: “Não contar para ninguém, senão ela não viajaria mais com ele”. E depois disso foi embora em um veículo. Por fim, no final do relatório, a polícia pede que sejam tomadas as medidas necessárias.
Parlamentar nega
Em nota encaminhada pela assessoria, o senador nega os fatos e diz que ficou sabendo da denúncia por meio de mensagens de WhatsApp. “De um suposto Boletim de Ocorrência com acusações gravíssimas, mentirosas, absurdas, rasteiras e levianas. Não sei informar, contudo, se de fato foi registrado o malfadado BO, ou se se trata de mais uma mentira de pessoas que querem a todo custo prejudicar a minha campanha”, afirma o senador.
E que portanto, reafirmava que não foi intimado de qualquer tipo de acusação nesse sentido. De qualquer maneira, novamente irei procurar a Justiça, estabelecer a verdade. É lamentável que os nossos adversários não tenham limite em suas mentiras e ações criminosas.
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