Comércio amazonense tem queda no desempenho pelo segundo mês consecutivo


14 de setembro de 2022
Comércio amazonense tem queda no desempenho pelo segundo mês consecutivo
Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) divulgada nesta quarta-feira, 14, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (Arquivo/Agência Brasil)
Karol Rocha – Da Revista Cenarium

MANAUS – O comércio amazonense vem apresentando desempenho negativo nos últimos meses. Exemplo disso é a queda de 1,5% no volume de vendas em julho deste ano, seguido pela má atuação no mês de junho, quando houve retração de 2,2%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) divulgada nesta quarta-feira, 14, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Mas a queda no volume de vendas do comércio não é realidade apenas no Amazonas. Para se ter ideia, o índice negativo de julho, em comparação com o mês anterior, colocou o Estado em uma posição intermediária, ou seja, em décimo sexto no ranking dos Estados e Distrito Federal. Os piores são da Bahia (-3,1%), Rio de Janeiro (-3,1%) e Maranhão (-2,8%). Já os melhores, conforme a pesquisa, foram os dados de Mato Grosso (3,5%), Paraná (1,7%) e Amapá (1,5%).

De modo geral, o volume de vendas do comércio varejista, no País, apresentou recuo de 0,8% em julho, na comparação com junho, apresentando o terceiro mês consecutivo de taxa negativa. No acumulado de 2022, o varejo registra variação de 0,4%. Já nos últimos 12 meses, o setor acumulou queda de 1,8%.

Por outro lado, a boa notícia é que apesar dos índices negativos entre o período de janeiro a julho deste ano, o volume de vendas do comércio acumulou 3,1% de alta em relação ao mesmo período do ano passado. Vale relembrar que naquela época, o comércio do Amazonas sofria as restrições causadas pela pandemia de Covid-19.

Dados positivos

Com a alta de 3,1% na variação acumulada no período de janeiro a julho deste ano, do volume de vendas do comércio, na comparação com o mesmo período do ano anterior, o Amazonas obteve o nono maior crescimento entre os Estados e Distrito Federal.

Os piores desempenhos foram os de Pernambuco (-5,3%), Bahia (-5,0%) e Rio de Janeiro (-3,3%); e os melhores desempenhos foram os de Roraima (11,5%), Espírito Santo (7,6%) e Rio Grande do Sul (7,3%).

Em julho, o volume de vendas do comércio ampliado, que inclui automóveis, peças e material de construção, manteve-se estável (0,0% de variação), frente a junho, no Amazonas. Na comparação com julho de 2021, houve alta de 4,4%. No acumulado do ano (janeiro a julho), o índice é de 11,1% de alta, em relação ao mesmo período do ano passado; e, em 12 meses, houve crescimento de 7,4%.

O resultado do Amazonas no volume de vendas ampliadas, em julho, frente ao mês anterior, foi o quinto do ranking dos Estados e Distrito Federal. Os melhores resultados foram os do Espírito Santo (0,8%), Paraíba (0,7%) e Pernambuco (0,1%); e os piores resultados, os de Sergipe (-5,7%), Rondônia (-5,3%) e Tocantins (-4,2%).

Veja estudo completo:

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