Comércio ilegal de madeira em Rondônia é alvo de operação da Polícia Federal

Após a deflagração e posterior análise dos materiais apreendidos, identificou-se que o grupo criminoso permaneceu atuando(Reprodução/Internet)

Da Revista Cenarium*

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quarta-feira, 23, a Operação DOMAIN, para apurar o comércio ilegal de madeira na região Amazônica. Foram cumpridos três mandados de prisão preventiva, expedidos pela 3ª Vara da Justiça Federal em três cidades de Rondônia, na capita Porto Velho, Ariquemes e ainda no município de Campo Grande, localizada no Mato Grosso.

A ação ostensiva faz parte da Operação Verde Brasil 2, que decorre das investigações desenvolvidas na Operação Deforest 2 instauradas em 17 de março, com o objetivo de desarticular organização criminosa dedicada à exploração ilegal de madeira na região da Ponta do Abunã, distrito de Porto Velho/RO.

Após a deflagração e posterior análise dos materiais apreendidos, identificou-se que o grupo criminoso permaneceu atuando, mesmo com seu suposto líder preso em uma unidade prisional, de onde repassava ordens aos comparsas para a continuidade dos crimes praticados.

Durante a fiscalização realizada pela SEDAM, órgão ambiental do estado de Rondônia, em paralelo à deflagração da Operação Deforest 2, foram apreendidos cerca de 4.000 m³ de madeira ilegal nas empresas vinculadas ao grupo, totalizando mais de R$ 3,8 milhões em valor médio de mercado.

Diante deste cenário, embora preso, o chefe da ORCRIM detinha total controle da administração das madeireiras e, logicamente, tinha ciência de que as empresas permaneciam comercializando madeira ilegal e burlando o Sistema de Créditos Florestais – SISDOF.

Os presos serão ouvidos na sede da Polícia Federal e responderão, na medida de sua participação, pelos crimes de organização criminosa, extração ilegal de madeira, falsidade ideológica, inserção de dados falsos e lavagem de capitais.

O termo DOMAIN, que significa domínio em latim, refere-se ao fato de que o líder da organização criminosa, mesmo preso no sistema penitenciário, permanece exercendo domínio sobre as ações e os integrantes do grupo.

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(*) Com informações da assessoria

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