Conselho aprova Caio Paes de Andrade para presidir estatal da Petrobras

Caio Paes de Andrade (Divulgação)
Com informações do Infoglobo

BRASÍLIA – O Conselho de Administração da Petrobras aprovou nesta segunda-feira, 27, a nomeação de Caio Paes de Andrade para ocupar uma das cadeiras do colegiado. Para o cargo de conselheiro, ele venceu por oito votos a favor e dois contra. Para presidente, venceu por sete a favor e três contra, de acordo com fontes.

A reunião do conselho começou na manhã desta segunda-feira, 27, após o nome de Paes de Andrade receber aval positivo do Comitê de Elegibilidade (Celeg).

O nome de Paes de Andrade pelo Celeg teve “conformidade” positiva. O Celeg é parte do Comitê de Pessoas (Cope) da Petrobras, responsável por analisar informações e requisitos dos indicados pelo governo para exercer cargos na estatal.

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Segundo documento enviado à CVM na sexta-feira passada, 24, foi reconhecido por três dos quatro integrantes do Celeg o preenchimento dos requisitos previstos na Lei 13.303, a Lei das Estatais, e no Decreto 8945, que trata das empresas públicas. Não houve vedações, disse a comunicado.

No sábado, 25, foi divulgado a ata da reunião da Celeg. O documento revelou que os integrantes do Cope/Celeg tentaram agendar com Paes de Andrade uma entrevista formal para entender sua opinião sobre a política de preços. Mas ele recusou.

Por escrito, Andrade disse apenas que não tinha “qualquer orientação específica ou geral do acionista controlador ou qualquer outro acionista no sentido de alteração da política de preços praticados pela companhia”.

Porém, no domingo, 26, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que Paes de Andrade, chega ao comando da estatal com um compromisso junto ao ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, e que fará uma radiografia da empresa para entender a composição do preço dos combustíveis.

Paes de Andrade assume a empresa no lugar de José Mauro Ferreira Coelho, que renunciou na semana passada após reajustar os preços da gasolina e diesel e o governo federal elevar o tom da pressão contra o Executivo.

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