Contrariando Zuckerberg, ‘energia feminina’ controla maiores empresas do mundo


Por: Cenarium*

12 de janeiro de 2025
Contrariando Zuckerberg, ‘energia feminina’ controla maiores empresas do mundo
O CEO da Meta, Zuckerberg, e mulheres (Composição: Weslley Santos /CENARIUM)

MANAUS (AM) – Contrariando a visão de Mark Zuckerberg sobre “energia feminina” no ambiente corporativo, estudos e dados recentes mostram que a liderança feminina tem se destacado em algumas das maiores empresas do mundo. Na sexta-feira, 10, o CEO da Meta afirmou ao podcast The Joe Rogan Experience, lançado na sexta-feira, 10, que o surgimento de empresas “culturalmente castradas” buscou distanciar da “energia masculina” o mundo corporativo. Ele disse que é bom se uma cultura “celebrar a agressão um pouco mais”.

Segundo a Forbes, 50 mulheres ocupam cargos de CEO em grandes empresas globais, e pesquisas como o estudo Diversity Matters Even More 2023 indicam que empresas diversas em gênero têm desempenho financeiro superior em 25% em comparação com suas concorrentes. A proporção sobe para 36% em companhias diversas em todos os pilares – como raça e etnia, orientação sexual, deficiências.

Avaliação e eficácia

Conforme a Forbes, as CEOs mulheres são mais bem avaliadas por seus funcionários do que os homens, de acordo com uma pesquisa da FIA Business School, que analisou respostas de mais de 150 mil funcionários de 150 grandes empresas no Brasil. Em 2023, 50% dos entrevistados classificaram a gestão de mulheres no cargo de presidente-executivo como excelente, enquanto apenas 43% deram a mesma avaliação aos CEOs homens.

Além disso, 79% dos funcionários confiam totalmente em suas CEOs, em comparação com 72% para os CEOs masculinos. As mulheres também são mais eficazes em posições estratégicas e de decisão, representando mais de 40% do quadro de funcionários nas empresas, embora ainda estejam subrepresentadas na liderança.

Apesar do avanço, atualmente, apenas 5% das posições de CEO no Brasil são ocupadas por mulheres, um aumento de 1% em relação a 2023, segundo a Vila Nova Partners, que mapeou 83 empresas com ações listadas na B3.

Leia mais: Forbes inclui brasileira entre as 100 mulheres mais poderosas do mundo
(*) Com informações da Forbes

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