Covid-19: médico voluntário brasileiro que participava de testes para vacina de Oxford morre, diz Unifesp


21 de outubro de 2020
Ministro da Saúde alemão diz que imunizante é luz no fim do túnel.
(Reprodução/ Internet)
Ministro da Saúde alemão diz que imunizante é luz no fim do túnel. (Reprodução/ Internet)

Da Revista Cenarium*

O médico voluntário, João Pedro R. Feitosa, 28 anos, que participava dos testes no Brasil com a potencial vacina contra Covid-19 desenvolvida em parceria pela AstraZeneca com a Universidade de Oxford, no Reino Unido, morreu, no último dia 15, em decorrência de complicações da Covid-19.

As informações foram divulgadas nesta quarta-feira, 21, pela a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), responsável por coordenar os estudos clínicos com a vacina.

Em nota, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) disse que foi informada da morte do voluntário na segunda-feira e que recebeu dados das investigações sobre o caso, que está sendo realizada pelo Comitê Internacional de Avaliação de Segurança.

“É importante ressaltar que, com base nos compromissos de confidencialidade ética previstos no protocolo, as agências reguladoras envolvidas recebem dados parciais referentes à investigação realizada por esse comitê, que sugeriu pelo prosseguimento do estudo. Assim, o processo permanece em avaliação”, disse a Anvisa.

A Anvisa também não esclareceu se o médico tomou a vacina ou o placebo.

Segundo a assessoria da Anvisa, os testes com a vacina seguirão após a morte do voluntário.

Nem a agência nem a Unifesp divulgaram outras informações sobre o caso.

(*) Com informação da Reuters

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