Criança indígena de 11 anos morre em Roraima com sinais de estupro e sedação

Mão de criança com acesso para medicamentos (Imagem ilustrativa/ AgFang/Istock)
Ana Pastana – Da Cenarium

BOA VISTA (RR) – Uma criança de 11 anos, de nacionalidade brasileira, morreu na quinta-feira, 20, no Hospital Délio Tupinambá, em Pacaraima, Estado de Roraima, após apresentar possíveis sinais de estupro e sedação. A informação foi confirmada à Polícia Militar (PM) por uma médica que atendeu o menino na unidade de saúde.

De acordo com a Polícia Militar de Roraima, o pai e a madrasta da criança relataram que saíram de casa às 15h, deixando o menino e seus irmãos, de 8 e 2 anos, sozinhos. Às 16h, o tio da vítima foi chamado pelo sobrinho mais novo, que alertou que o irmão estava passando mal. Ao chegar ao apartamento, ele encontrou o menino desacordado e deitado de bruços na cama. Ele tentou acordar a criança, que recobrou a consciência momentaneamente, mas continuou a passar mal.

Hospital Délio de Oliveira Tupinambá, em Pacaraima (Arquivo FolhaBV)

O tio então ligou para sua irmã, madrasta da vítima, que retornou para casa junto com o pai da criança por volta das 18h. Ao invés de acionar os serviços de emergência, eles pediram ajuda a uma pessoa que passava pelo local para levar a criança ao hospital, onde o menino morreu.

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A Secretaria Estadual de Saúde de Roraima (Sesau-RR) informou que a equipe médica do Hospital Délio Tupinambá foi acionada por volta das 18h30 da quinta-feira para atendimento do paciente. Segundo a coordenação de plantões do hospital, o menino foi admitido em estado grave, com pouca movimentação corporal e quadro de insuficiência respiratória, sendo encaminhado de imediato para a sala de trauma.

O paciente evoluiu para parada respiratória 10 minutos após dar entrada, sendo submetido a ventilação mecânica com sucesso. No entanto, logo em seguida, o menino sofreu uma parada cardiorrespiratória e, apesar dos esforços da equipe para reanimá-lo, ele não resistiu e foi a óbito.

O caso não foi reportado ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ou ao Corpo de Bombeiros, nem a polícia foi informada imediatamente. A Polícia Civil do Estado investiga as circunstâncias da morte e as alegações de estupro.

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