Cuiabá é tomada por fumaça após incêndio urbano; Mato Grosso acumula 6 mil focos de queimadas em 2020

(Reprodução/Rodrigo Vargas)

Carolina Givoni – De Revista Cenarium

MANAUS – Um incêndio de grandes proporções tomou conta da vegetação em Cuiabá, capital do Mato Grosso ao longo desta semana. Vídeos e fotos divulgados nas redes sociais expõem a realidade do índice de queimadas no Estado, que apresentou um acumulado de 6.775 focos de incêndio entre os meses de janeiro a julho deste ano, segundo levantamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Segundo informações da Defesa Civil municipal, somente em agosto já foram atendidas mais de 25 queimadas urbanas (Reprodução/Rodrigo Vargas)

Emergência

O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) afirmou que está estudando decretar situação de emergência em Cuiabá por conta das constantes queimadas e do tempo seco na Capital. Segundo informações da Defesa Civil municipal, somente em agosto já foram atendidas mais de 25 queimadas urbanas.

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O resultado foi apurado em 182 dias também revela que incêndios nos meses ultrapassaram a média mensal histórica (Reprodução/Rodrigo Vargas)

Para o diretor da Defesa Civil municipal, José Pedro Ferraz Zanetti, a situação pode piorar pois a estiagem mais crítica ocorre no início de setembro. “A falta de conscientização das pessoas que ateiam fogo, o calor, o tempo seco e o vento são fatores podem levar a desastres ambientais”, conforme registrado rodovia Helder Cândia (MT-010).

Assista ao vídeo

No vídeo é possível acompanhar o rastro de destruição deixado pelas chamas ao longo da rodovia que divide espaço com a vegetação. As imagens também mostram os brigadistas combatendo o fogo na região da Estrada da Guia, na terça-feira (11).

Incêndio de grandes proporções foi posteriormente controlado pelo bombeiros (Reprodução/Redes Sociais)

De acordo com o Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), de julho para cá, foram registradas mais de 1.550 chamadas de queimadas urbanas na capital. No estudo do Inpe, o resultado foi apurado em 182 dias também revela que incêndios nos meses de janeiro, fevereiro, março e abril de 2020 ultrapassaram a média mensal histórica.

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