Curso discute obras de autores negros atuantes e anteriores à Semana de Arte Moderna de 1922

'Vias', aquarela de papel, obra do argentino Alejandro Xul Solar (Reprodução)

Com informações da Folhapress

SÃO PAULO – Escola de cursos livres de escrita e literatura, a Escrevedeira promove, neste mês e no próximo, aulas sobre a presença dos negros na Semana de Arte Moderna de 1922.

O tema é abordado no curso de Matheus Gatto, que tem pós-doutorado pela Universidade de São Paulo, é autor de “O Massacre dos Libertos – Sobre Raça e República no Brasil” (Perspectiva, 2020) e organizador de “O Treze de Maio e Outras Histórias do Pós-Abolição”, de Astolfo Marques (Fósforo, 2021).

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‘Vias’, aquarela de papel, obra do argentino Alejandro Xul Solar (Reprodução)

As aulas vão apresentar e discutir obras de autores negros atuantes entre a Proclamação da República e a Semana de Arte Moderna, que já abordavam as consequências da modernização para os descendentes de africanos e o significado das ideias de povo e nação.

Quadro ‘Dragão’, de 1927, obra do artista argentino Xul Solar (Divulgação)

São nomes como Lima Barreto, Astolfo Marques e Arthur Timóteo, que trataram em profundidade os temas depois explorados pelos modernistas. No dia 26 de abril e nos dias 3, 10 e 17 de maio, das 19h30 às 21h30. Via Zoom, o curso custa R$ 330.

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