‘Democracia deve ser valor absoluto’, diz Arthur Virgílio em congresso online sobre renovação política

Ex-prefeito, Arthur Virgílio (PSDB), durante lançamento do Núcleo de Educação Política e Renovação da CPJUR (Reprodução/ Política)

Jennifer Silva – Da Revista Cenarium

MANAUS – O congresso on-line denominado de “Despreparo dos Gestores Públicos no enfrentamento à crise da Covid-19” iniciou os trabalhos do Núcleo de Educação Política e Renovação. O encontro realizado neste sábado, 20, contou com a participação de Arthur Virgílio (PSDB), novo responsável por coordenar a área acadêmica dos cursos de Capacitação Continuada para Servidores Públicos e Equiparados, bem como de Educação Política e Social do Núcleo de Educação Política e Renovação (NEPR) do Centro Preparatório Jurídico (CPJUR), o vereador Fernando Holiday, e contou como mediador, o diretor administrativo do Grupo IME, Wellington Junior.

Das diversas pautas que direcionaram o encontro, transmitido por meio do YouTube, o ex-prefeito Arthur, defendeu o ciclo de conversas com a sociedade, sobre todas as classes para que possam ser trazidos esclarecimentos e soluções para os problemas do País. “Sou otimista sobre o futuro do País! Nesse ciclo de conversas, a ideia é que se chame o Brasil para debater, em todas as suas classes que possam trazer esclarecimentos e possam somar para soluções concretas”, afirma.

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Renovação

A participação de Fernando Holiday, vereador mais jovem da história de São Paulo no encontro, foi elogiada por Virgílio, que salientou que a renovação que a política brasileira precisa, não se trata apenas de idade. “Renovação não se trata apenas de idade, apesar de ter grande admiração por jovens políticos, como o vereador de São Paulo, Fernando Holiday e, em Manaus, o vereador Amom Mandel. Renovação é novas ideias, novos e bons resultados”, argumenta.

Vereador Fernando Holiday, Wellington Junior, diretor administrativo do Grupo IME, e Arthur Virgílio coordenador do NEPR e CPJUR
(Reprodução/ Internet)

Educação política

“Se eu defendo a Amazônia e tenho consciência de que uma árvore em pé vale mais que derrubada, isso mostra que sou politicamente educado. Assim como também aceito as pessoas como elas são, sem ditar padrões e sem preconceitos. O País que deixa de ser estúpido, respeita a diversidade. O Brasil ainda não respeita a própria cor e é um país racista, machista e com uma política desmontada. É preciso mexer em temas que afetam diretamente com a vida das pessoas para mudá-lo para valer”, esclarece Arthur Virgílio.

Avaliação

Em avaliação de sua experiência política, Arthur chega a conclusão que a democracia é um bem maior. “Fui de esquerda, claramente, quando jovem. Tive que enfrentar a ditadura como estudante, parlamentar e até quando diplomata. Direita era sinônimo de tortura e perseguição, já a esquerda, de progresso. Não é bem assim! A democracia deve ser o valor absoluto, adubado e amado constantemente”, defende.

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