Desemprego diminui para 14,1% em junho, mas ainda atinge mais de 14 milhões de brasileiros

Fila de emprego antes da pandemia (Bruno Kaiuca)

Com informações do Infoglobo

RIO DE JANEIRO – A crise no mercado de trabalho começa a dar sinais de recuperação. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta terça-feira, mostram que a taxa de desemprego recuou para 14,1% no trimestre encerrado em junho.

É um recuo frente os 14,7% registrados no trimestre encerrado em março, quando o desemprego atingiu nível recorde no País. Ainda assim, o País soma 14,4 milhões de pessoas na fila em busca de um trabalho.

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Emprego com carteira cresce

O recuo na taxa foi influenciado pelo aumento no número de pessoas ocupadas, que avançou 2,5%, um acréscimo de 2,1 milhões de trabalhadores, totalizando 87,8 milhões nessa condição.

Adriana Beringuy, analista da pesquisa, explica que o crescimento da ocupação ocorreu em várias formas de trabalho.

“Até então vínhamos observando aumentos no trabalho por conta própria e no emprego sem carteira assinada, mas pouca movimentação do emprego com carteira. No segundo trimestre, porém, houve um movimento positivo, com crescimento de 618 mil pessoas a mais no contingente de empregados com carteira”, explica Beringuy.

Trabalho por conta própria atinge recorde

Outro destaque da pesquisa foi o trabalho por conta própria, que atingiu o patamar recorde de 24,8 milhões de pessoas.

Isso representa um crescimento de 4,2% na comparação com o trimestre anterior e, em um ano, um avanço de 3,2 milhões de pessoas, alta de 14,7%.

Tanto na comparação mensal (52,2%) como na comparação anual (62,7%), a alta na ocupação veio do aumento dos conta própria sem CNPJ.

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