Desequilibrado, Rodrigo Constantino convoca militares para barrar candidatura de Lula

O comentarista Rodrigo Constantino se recusa a aceitar que o ex-presidente Lula esteja no páreo em 2022 (Reprodução/Internet)

Com informações do Pragmatismo Político

SÃO PAULO – O comentarista da Rádio Jovem Pan, Rodrigo Constantino, tem se notabilizado por ser um dos maiores bajuladores da família Bolsonaro na imprensa brasileira. Constantino entrou em desespero após a decisão do ministro Edson Fachin, do STF, que anulou todas as condenações de Lula no âmbito da Lava Jato. A decisão devolve ao ex-presidente todos os seus direitos políticos e o torna elegível.

Desequilibrado, Constantino chamou Edson Fachin de ‘defensor do MST’ e ‘simpatizante do PT’. “O ministro [Edson Fachin] é defensor do MST, declarou voto na Dilma Rousseff. É um militante, partidário, simpatizante dessa turma aí”, esbravejou o comentarista.

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Até ontem, contudo, Edson Fachin era considerado o ministro mais à direita na suprema corte brasileira. Foram de Fachin os votos decisivos que mantiveram Lula preso e prejudicaram Dilma Rousseff e o Partido dos Trabalhadores em diversas oportunidades.

Desilusão

Em sua crítica, Rodrigo Constantino destacou que “o que estamos vendo é a tentativa de anular de vez tudo aquilo que um dia alimentou a esperança do brasileiro, que era a Operação Lava Jato”, lamentou.

Ao contrário do que diz o comentarista da Jovem Pan, a Lava Jato perdeu força e deixou oficialmente de existir após a chegada de Jair Bolsonaro ao poder. Outro fator que pesou para o esvaziamento e as desconfianças públicas, foi a nomeação do ex-juiz Sérgio Moro para o cargo de ministro da Justiça. Parte do mundo jurídico viu ali, uma manobra orquestrada por Moro para se candidatar a presidente.

A prisão do hacker Walter Delgatti e o vazamento das conversas do então juiz da Lava Jato, Sergio Moro, com os procuradores da força-tarefa, abriram um abismo ético entre o magistrado e suas sentenças.

Por fim, Constantino usou o Twitter para chamar Lula de “171”, se referindo ao número do artigo sobre “obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio” e disse que “só nos resta o 142”, artigo citado por Jair Bolsonaro em diversas declarações para defender a intervenção militar no país.

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