Dia de Santo Antônio será celebrado com cerimônias virtual, em Manaus

Este ano, os fiéis não puderam lotar as igrejas para celebrar a tradicional festa do santo casamenteiro. (Divulgação)

Da Revista Cenarium

O dono da festa neste sábado (13), é Santo Antônio, um dos mais queridos e conhecido em todo o Brasil, como santo casamenteiro e por encher as mulheres de esperanças, principalmente, as “encalhadas”, quem se identifica? Em meio à pandemia, a igreja católica celebra o Dia de Santo Antônio, com diversas cerimônias virtuais com missa e a distribuição dos tradicionais pãezinhos. 

Em Manaus, a paróquia Nossa Senhora das Graças fará uma missa virtual, às 19hs, com transmissão no Facebook com bênçãos dos pães, que posteriormente, serão distribuídos aos fiéis, na frente da igreja.

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História de Santo Antônio

Santo Antônio nasceu em Lisboa, Portugal, e recebeu o nome de Fernando. Ele era de família rica, mas quando tinha cerca de 15 anos, abriu mão da vida com a família e entrou para um convento da ordem agostiniana. Aos 20 anos, ingressou na Ordem dos Franciscanos.

No período de estudo, ele foi muito dedicado ao estudo da Bíblia e dos padres. Após ver as relíquias [objetos que pertence a um santo e é preservado para veneração] de missionários franciscanos que foram para o Marrocos, Fernando ficou decidido a seguir o exemplo deles e pediu para fazer o mesmo. Foi então que mudou o nome para Antônio e teve seu pedido aceito.

Em um momento, Santo Antônio ficou muito doente e teve que voltar para a Itália, onde encontrou São Francisco e passou a viver em clausura em um convento na Itália. A saúde de Santo Antônio sempre foi debilitada e por conta disso, teve que se recolher em um convento perto de Pádua, onde ficou até a morte. Antônio morreu em 13 de junho de 1231 e foi canonizado 11 meses após a sua morte pelo Papa Pio XII.

Segundo a Igreja Católica, Santo Antônio é conhecido como “casamenteiro”, porque no período em que viveu, entre os séculos XII e XIII, na Itália, auxiliava mulheres humildes a conseguirem um dote, requisito imprescindível na época, para se casarem.

A história mais famosa relacionada ao santo é de uma jovem que era pobre, queria se casar e não tinha dote. Ela orou a Santo Antônio pedindo a graça e um bilhete caiu em suas mãos. No bilhete estava: “Vá até o comerciante mais rico da cidade e peça a ele que lhe dê em ouro o equivalente ao peso do bilhete”.

A jovem foi até o estabelecimento e entregou o bilhete ao comerciante. O homem, sem acreditar, resolveu ceder ao pedido da jovem e colocou o bilhete de um lado da balança e uma moeda de prata do outro. Para a surpresa do comerciante, o bilhete pesou mais e a jovem conseguiu a quantia que precisava para o casamento.

Os fiéis também recorrem a Santo Antônio em busca de auxílio em causas consideradas difíceis e para restaurar famílias.

(*) Com informações da Agência Brasil

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