Dia mundial do coração: exercícios e boa alimentação podem evitar problemas, diz especialista

No Brasil, cerca de 300 mil casos de infarto agudo do miocárdio são registrados por ano (Reprodução/ internet)

Da Revista Cenarium*

MANAUS – Comemorada no dia 29 de setembro, a data tem por objetivo alertar e conscientizar a população sobre a importância de manter hábitos saudáveis e preservar a saúde do coração. As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo, de acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), o que motivou a criação da data.

Para combater as principais doenças que afetam o coração, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a prática de atividades físicas aliada a uma alimentação balanceada, com baixa concentração de sódio e açúcar, além de acompanhamento médico e nutricional.

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Alguns fatores de risco são determinantes para a ocorrência das doenças, tais como diabetes, hipertensão, tabagismo, estresse, obesidade, doença da tireoide, colesterol alto e histórico familiar.

O Ministério da Saúde disponibiliza a Dieta Cardioprotetora Brasileira, desenvolvida em conjunto com o Hospital do Coração (HCOR), que pode orientar em relação ao consumo adequado dos alimentos.

A cartilha é organizada conforme as cores da bandeira nacional, separando os alimentos nas categorias verde (consumir em maior quantidade), amarela (consumir com moderação) e azul (consumir em menor quantidade), além da categoria vermelha (evitar o consumo).

Obesidade x doenças cardíacas

Usualmente, as doenças cardiovasculares são mais comuns a partir dos 50 anos de idade. Mas, hábitos pouco saudáveis – como a má alimentação, caracterizada inclusive pelo alto consumo de fast food e o sedentarismo – têm contribuído para o surgimento de problemas cardíacos em pessoas cada vez mais jovens.

Dessa forma, a obesidade torna-se uma das grandes vilãs para a saúde cardíaca da população. De acordo com um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), 33% das crianças com idade entre cinco e nove anos estão acima do peso.

Segundo a cardiologista e assessora médica da linha cardiovascular da FQM, Dra. Fabiane Duque Estrada Paes, em todas as idades, a hipertensão arterial, as cardiopatias, a insuficiência cardíaca, as miocardites e as arritmias são comuns.

“Quando existe a presença desses fatores de risco, é recomendável que os homens façam a primeira visita ao cardiologista aos 30 anos, enquanto as mulheres devem fazer isso aos 40. Na ausência deles, a consulta inicial pode ser aos 45 anos para os homens e aos 50 para as mulheres”, recomenda a especialista.

 A adoção de bons hábitos de vida pode auxiliar na saúde do coração e prevenir muitas doenças. “A mudança do estilo de vida tem como características principais a alimentação saudável e a prática de exercícios, sejam em casa, sob a orientação de profissionais via on-line, ou presencial, além disso, devemos também interromper o tabagismo e diminuir a ingestão de álcool e sal. Esses hábitos devem estar presentes em qualquer momento ou fase, seja na pandemia ou no novo normal”, finaliza Dra. Fabiane Duque Estrada.

(*) Com informações do Blog da Saúde e FQM

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