MANAUS – O uso abusivo de drogas é um problema de saúde pública em escala internacional, com consequências que afetam a saúde física e psicossocial de indivíduos de todas as classes sociais, faixas etárias, gêneros e raças, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
E 20 de fevereiro, data que marca o Dia Nacional de Combate às Drogas e ao Alcoolismo, governos, profissionais e grupos de autoajuda promovem campanhas para alertar sobre os malefícios do uso indevido de substâncias psicoativas.
Carla Bicca, da Associação Brasileira de Psiquiatria, explica que o uso abusivo de drogas passa primeiro pela experimentação. E, por isso, a prevenção é a melhor estratégia para evitar quadros de dependência.
Quanto ao tratamento desta que constitui uma doença crônica e progressiva, Carla Bicca destaca a necessidade de tratamentos personalizados. Quando o usuário de drogas coloca em risco a própria vida e a de outras pessoas, a internação pode ser recomendada, como ressalta a especialista. Já o processo de recuperação passa pela reformulação do estilo de vida e manutenção do tratamento, afirma Carla Bicca.
Antônio, nome fictício usado nesta reportagem para identificar um integrante da irmandade Narcóticos Anônimos, está há 11 anos e oito meses sem usar drogas. Ele conta que foi no grupo, presente em 144 países, que encontrou uma rede de apoio para construir uma vida em recuperação. Com encontros periódicos, inclusive adaptados para o modelo virtual por causa da pandemia, os Narcóticos Anônimos são um espaço de acolhimento e troca de experiências como explica Antônio.
Em parceria com o Ministério da Cidadania, o Narcóticos Anônimos possui a central de atendimento telefônico 132 para dependentes e familiares conhecerem a ação. Mais informações também podem ser consultadas pelo site www.na.org.br.
Compartilhe:
Comentários
