Diretora-executiva da Anistia Internacional no Brasil é entrevistada no ‘Roda Viva’ desta segunda-feira, 17

No programa, Jurema vai falar sobre a chacina que atingiu Jacarezinho, as desigualdades que a pandemia do novo coronavírus aprofundou e a fome que tem crescido no país (Reprodução/TV Cultura)

Victória Sales – Da Revista Cenarium

MANAUS – O programa da TV Cultura do Brasil “Roda Viva”, desta segunda-feira, 17, que conta com mediação da apresentadora e jornalista Vera Magalhães, vai entrevistar, às 22h, a diretora-executiva da Anistia Internacional no Brasil, Jurema Werneck. O programa será transmitido pelo site da TV Cultura, no canal do YouTube da emissora e nas redes sociais (Instagram e Facebook).

Durante o programa, Jurema vai falar sobre a chacina que atingiu Jacarezinho, as desigualdades que a pandemia do novo coronavírus aprofundou e a fome que tem crescido ao longo do País. Além disso, ela vai debater sobre o aumento no desmatamento na Amazônia e as invasões de garimpeiros em Terras Indígenas e o risco de genocídio dos Yanomamis.

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Vão fazer parte da bancada do programa o jornalista da revista Época, do site UOL Ecoa, Edu Carvalho, a apresentadora da rádio CBN, Tatiana Vasconcellos, a jornalista do projeto “Nós, mulheres de periferia”, Semayat Oliveira, a antropóloga e diretora-geral do Nexo jornal, Paula Miraglia e o jornalista da PerifaConnection, Jefferson Barbosa.

Jurema Werneck

Jurema Pinto Werneck nasceu no Rio de Janeiro. É feminista, médica e doutora em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Jurema faz parte do movimento de mulheres negras brasileiro e dos direitos humanos, e em 2017 assumiu a direção executiva da Anistia Internacional – Brasil, que é uma Organização Não Governamental (ONG), o qual tem como objetivo de realizar pesquisas e gerar ações para prevenção com graves abusos contra os direitos humanos.

Werneck se formou também em medicina pela Universidade Federal Fluminense, o qual era a única aluna negra do curso. Trabalhou ainda na Secretaria Municipal de Assistência Social do Rio de Janeiro e também no Centro de Articulação de Populações Marginalizadas. Após esse trajeto, em 1992, Jurema foi um das fundadoras da ONG Criola, que tem como objetivo a promoção dos direitos de mulheres negras.

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