DJ ‘Back’ relembra sonhos e rotinas de shows afetados pela pandemia de Covid-19 no AM

Mesmo com as dificuldades o DJ precisou se reinventar (Reprodução/José Luiz)

Victória Sales – Da Revista Cenarium

MANAUS – Com a pandemia causada pelo novo Coronavírus, todas as atividades que geram aglomeração como festas e shows precisaram “dar um tempo” até que a pandemia esteja controlada. Em entrevista à REVISTA CENARIUM nesta terça-feira, 9, o DJ Back relembrou sonhos e as rotinas de shows afetados pela paralisação.

De acordo com José Luiz, conhecido no mundo da música como “DJ Back”, mesmo com as dificuldades, ele precisou se reinventar e achar uma maneira de não provocar aglomeração, mas levar o seu trabalho até o seu público. “Eu admito que na época antes da pandemia eu estava com agenda cheia e com vários projetos”, afirmou.

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Back explicou ainda que, inclusive, antes da pandemia ele iria dividir uma line-up, que é a apresentação dos artistas em forma de lista que irão se apresentar em um festival, com o DJ número 1 do mundo na vertente em que ele se apresenta, que é a Psy-trance. “Acabou que a pandemia veio e tudo foi cancelado e mais um sonho meu ficou de lado”, destacou.

DJ Back em uma de suas apresentações em uma festa rave (Reprodução/José Luiz)

O DJ ressaltou ainda que no período de isolamento social ele decidiu investir em estudos para produção de música eletrônica, fez lives e disponibilizou as suas produções para que o seu público pudesse ouvir e baixar. “Além disso, eu também ministrei um minicurso teórico sobre mixagem básica e intermediária totalmente de graça”, salientou.

Trajetória

“Eu sempre fui muito influenciado pela música na minha infância. Meu pai curtia rock clássico como “Led Zeppelin” e “Pink Floid” e eu escutava bastante também. Porém, sempre fui de games e um certo dia vendo tutoriais na internet esbarrei com um vídeo de um DJ chamado Skrillex, e aí me encantei e decidi tentar”, afirmou Back.

José Luiz afirmou que ficou simplesmente fascinado na loucura que era o show dele. “Muitas luzes e sons que faziam o público pirar a cada batida. E foi aí que comecei a pesquisar mais e mais sobre o assunto, daí que surgiu minha paixão pelas músicas eletrônicas especificamente na vertente Dubstep”, ressaltou.

Ele relembra ainda que depois de todas as influências, com 13 anos de idade eu decidi virar DJ. “Comecei apenas no DJ virtual, até ir numa festa de amigos e ver pessoalmente a aparelhagem e ficar totalmente focado, enquanto o DJ tocava queria entender como funcionava todo o processo. Eu passei basicamente a festa toda colado na mesa vendo com funcionava”, relembrou.

José Luiz ficou conhecido após suas apresentações em festas raves (festas com músicas eletrônicas, que normalmente são feitas em locais abertos e amplos), atualmente o artista conta com aproximadamente 5 mil seguidores em sua principal rede social.

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