Dnit reabre processo de licitação para dragagem em rios do Amazonas
02 de agosto de 2024
Imagem mostra procedimento de dragagem em rio da Amazônia afetado pela seca em 2023 (Divulgação)
Ana Cláudia Leocádio – Da Cenarium
BRASÍLIA (DF) – O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) realizou, nesta sexta-feira, 2, a abertura das propostas para a licitação do serviço de dragagem do Rio Solimões, no trecho entre os municípios de Coari (AM) e Codajás (AM), distantes 363 quilômetros e 240 quilômetros de Manaus, respectivamente. O processo havia sido suspenso no dia 23 de julho, segundo a autarquia, “devido a procedimentos corriqueiros dos órgãos de controle”.
O trecho integra o Plano de Dragagem de Manutenção Aquaviária (PADMA) e o Plano de Sinalização Náutica no Estado do Amazonas, nos quais estão incluídos ainda outros três que vão de Manaus a Itacoatiara, no Rio Amazonas; de Tabatinga a Benjamin Constant e de Benjamin Constant a São Paulo de Olivença no Rio Solimões. Estes, de acordo com o Dnit, já estão em fase final de contratação. A previsão para o início dos serviços é para meados de setembro.
No caso do trecho Coari-Codajás, a autarquia informou que, “neste momento, está em andamento a análise das propostas e, em breve, serão homologados os resultados e adjudicados os contratos”, o que na prática significa que as empresas poderão começar a execução dos serviços.
Imagem mostra dragagem de rio na Amazônia durante a seca (Divulgação)
Em junho deste ano, o Dnit, o Ministério dos Transportes e o Ministério dos Portos e Aeroportos anunciaram um investimento em torno de R$ 500 milhões, para um período de cinco anos, e lançaram os editais de licitação para a execução dos serviços de dragagem para garantir a navegabilidade dos rios Amazonas e Solimões, durante o período de seca.
No Rio Solimões, há três trechos em contratações: o primeiro, entre Tabatinga e Benjamin Constant, de cerca de R$ 139,8 milhões; o segundo, entre Benjamin Constant e São Paulo de Olivença, em torno de R$ 112,3 milhões; e o trecho entre Codajás e Coari, cujo valor da obra o Dnit não informou.
As empresas serão responsáveis pelos serviços de dragagem e supervisão nos trechos, assegurando a continuidade e eficiência das operações. O objetivo, segundo a autarquia, é “minimizar os impactos das condições climáticas adversas, reforçando a infraestrutura de transporte fluvial como elemento fundamental para o desenvolvimento sustentável da região”. O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), órgão ambiental do Estado do Amazonas, já emitiu as licenças para as obras.
Dragagem regular
Além do Plano de Dragagem de Manutenção Aquaviária, o Dnit informou que mantém o Plano de Manutenção Hidroviária, que ocorre simultaneamente nos rios Madeira, Taquari e Paraguai, num cronograma de dragagens regulares e monitoramento de pontos críticos para garantir a navegabilidade no período de estiagem, nessa época do ano.
De acordo com a autarquia, “durante o período de julho a dezembro de 2024, a dragagem estará em operação para realizar a escavação, carga, transporte e descarga do material dragado, essencial para manter a profundidade do canal de navegação”.
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