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Do Acre, ‘Transamazônico’ é o primeiro Festival Internacional de Cinema LGBTQIA+
Ao todo serão exibidos 13 filmes entre nacionais e internacionais (Reprodução/Divulgação)
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21 de maio de 2021
Priscilla Peixoto – Da Revista Cenarium
MANAUS – Com o objetivo de se posicionar contra a homofobia, preconceito e exclusão por meio da arte, um grupo de produtores audiovisuais vai realizar o primeiro Festival Internacional de Cinema LGBTQIA+ do Acre. O evento será exibido de forma online para todo Brasil dos dias 26 a 30 de maio pela página oficial do festival.
De acordo com o diretor do evento, Moisés Arlencastro, serão exibidos 13 filmes (longa-metragem) entre nacionais e estrangeiros com temáticas de sexualidade, gênero, cidadania e direitos humanos. “Os filmes serão exibidos de forma gratuita e com mostras de produções da Argentina e França”, conta o diretor.
Mesmo com as dificuldades dobradas por conta da pandemia, o setor cultural e audiovisual como um todo têm buscado formas de se adaptar ao momento sem deixar com que as produções parem totalmente como explica o diretor.
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“É muito relevante que hajam iniciativas assim, pois elas fazem a diferença, principalmente quando trazem temas tão necessários de forma tão rica e diferente como é o caso da arte e do cinema. Pensamos no festival presencial, mas, por conta do momento em que o Brasil está passando, o mais prudente foi a formatação online”, ressalta Moisés.
Sonho e grito de resistência
O ativista considera que a realização do festival veio em um momento necessário, uma vez que, na avaliação do diretor, o País passa por uma situação de atraso e tem sido palco para comportamentos homofóbicos e preconceituosos constantemente.
“A ideia e execução desse festival não deixa de ser uma posição política. Firmar uma posição, mostrar a luta do movimento, nossas alegrias, ideias, posicionamentos, conquistas, nossos talentos, tudo isso tem seu valor, é um grito de expressão”, enfatiza.
Após inúmeros trabalhos e grande parte dele dedicado à militância LGBTQIA+, festivais e produção de conteúdo, a realização do Transamazônico é considerada por Moisés um grande feito não só para os envolvidos, mas para os futuros produtores e cineastas que terão como referência um evento que traz consigo a representatividade.
“Para mim é a realização de um sonho, pois uniu a militância política pelo movimento LGBTQIA+ e direitos humanos e o gosto pela arte. Já tinha feito o festival Mix Brasil, mas queria algo mais focado para a Amazônia com grades que fale da nossa luta, da nossa região, vale muito a pena conferir. Será o primeiro de muitos”, finaliza Moisés.
A mostra LGBTQIA+ foi financiada pela Lei Emergencial Aldir Blanc, por meio da Fundação Elias Monsour (FEM).
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