Eduardo Bolsonaro ironiza atuação do TSE contra circulação de desinformação


06 de outubro de 2022
Eduardo Bolsonaro ironiza atuação do TSE contra circulação de desinformação
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (Reprodução/Instagram)
Com informações do Infoglobo

RIO DE JANEIRO – O deputado federal reeleito Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ironizou a atuação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a circulação de desinformação e fake news, em suas redes sociais, na tarde desta quinta-feira, 6. Em sua conta do twitter, o parlamentar escreveu que tem pelo menos três informações falsas circulando e cobrou o posicionamento do tribunal: “Não era o TSE que ia combater as fake news?”, compartilhou.

No início da tarde desta quinta-feira, o parlamentar afirmou, em suas redes, que o corte feito pelo executivo nos orçamentos das universidades federais brasileiras é falso, citando uma resposta do atual ministro da educação, Victor Godoy, no Twitter. Eduardo chegou também a compartilhar vídeos de outros políticos afirmando a mesma posição.

Apesar do vídeo do ministro da Educação, o Ministério da Economia determinou, na última sexta-feira, novo bloqueio de verba do MEC, o que elevou os cortes de orçamento das universidades e colégios federais para a casa do R$ 1 bilhão.

Nesta quinta-feira, a ministra Cármen Lúcia, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou a remoção de vídeo em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) associa o presidente Jair Bolsonaro (PL) ao assassinato de um apoiador em Mato Grosso. No mês passado, Benedito Cardoso dos Santos, que era eleitor de Lula, foi morto na zona rural do município de Confresa, por Rafael Silva de Oliveira, apoiador de Bolsonaro.

No vídeo, há um discurso em que Lula diz: “O PT tem obrigação de saber todas as coisas para ajudar esta família que foi vítima do genocida chamado Bolsonaro”.

“No caso em exame, as referências não evidenciam apenas críticas políticas ou legítima manifestação de pensamento. Tem-se a divulgação de mensagem sem demonstração de veracidade do que foi afirmado, em ofensa à imagem do candidato”, diz trecho da decisão da ministra.

O próprio Eduardo Bolsonaro, porém, também já foi obrigado pela Justiça a remover conteúdos com desinformação, como um post em que disse que Lula iria “acabar com os empregos de motoboys no Uber, iFood e apps similares”, reproduzindo uma notícia falsa, que circulava em sites bolsonaristas, de que o ex-presidente teria prometido acabar com esses serviços se chegasse à Presidência.

Na realidade, Lula escreveu em seu Twitter que “nosso povo vai voltar a trabalhar, voltar a ter carteira de trabalho assinada. Se quiser ser empreendedor, vai ganhar crédito para montar seu negócio. Esse País não quer eternizar empregos de aplicativos que as pessoas não conhecem o patrão, não tem direito a férias”.

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