Em abril, pesquisa do IBGE aponta aumento de 7,4% das vendas no varejo do Amazonas

Setor acumula crescimento de 4,3% no ano e de 9,0% nos últimos 12 meses (Ricardo Oliveira/Revista Cenarium)

Com informações da assessoria

MANAUS – As vendas no comércio varejista do Amazonas subiram 7,4% na passagem de março para abril, a maior alta para o mês desde 2000, após outras duas altas consecutivas, nos meses de fevereiro (15,8%) e março (14,7%). Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta terça-feira, 8, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o instituto, o setor acumula crescimento de 4,3% no ano e de 9,0% nos últimos 12 meses. Na comparação com abril de 2020, período da primeira onda de Covid-19 no Estado, o índice foi de 53,4% de alta.

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O crescimento de 7,4% no volume de vendas do comércio amazonense, em abril, foi o oitavo maior avanço entre as unidades da federação. Os piores desempenhos foram os do Mato Grosso, com -1,4%, Alagoas, com -1,1% e Sergipe, com -0,8%; e os melhores desempenhos foram os do Distrito Federal, com 19,6%, Rio Grande do Sul, com 14,9%, e Amapá, com 10,8%.

(Fonte: IBGE)

A variação percentual acumulada no ano, de 4,3%, colocou o comércio varejista do Amazonas numa posição intermediária (15ª) entre as unidades da federação. Os piores desempenhos foram os de Tocantins, com -9,8%, Distrito Federal, com -7,0%, e Mato Grosso, com -1,4%; e os melhores desempenhos foram os do Amapá, com 22,8%, Piauí, com 17,7%, e Rondônia, com 17,3%. 

(Fonte: IBGE)

Em abril de 2021, a receita nominal de vendas do comércio varejista amazonense cresceu 6,7%, frente a março. Na comparação com abril de 2020, momento da primeira onda de Covid-19 no Estado, a receita do comércio varejista no Amazonas alcançou 66,4% de crescimento. No acumulado do ano, o setor apresentou 15,8% de alta, em relação ao mesmo período do ano anterior; e no acumulado dos últimos doze meses, o indicador avançou 16,7%.

Receita nominal de vendas

O Amazonas cresceu 6,7% na receita nominal de vendas do comércio varejista, em abril, na comparação com março de 2021. Este avanço do Amazonas foi o sétimo maior entre as unidades da federação. Os piores desempenhos foram os de Sergipe, 0%, Mato Grosso, com -0,5%, e Alagoas, com -0,9. E os melhores desempenhos foram os do Rio Grande do Sul, com 12,0%, Tocantins, com 10,8%, e Amapá, com 10,3%.  

Comércio Ampliado

De acordo com a pesquisa, Comércio Ampliado é o comércio normal mais a comercialização de automóveis, peças e material de construção. Em abril, o volume de vendas do varejo ampliado amazonense cresceu 4,4%, frente a março.

Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, período da primeira onda de Covid-19 no Estado, o comércio varejista ampliado no Amazonas avançou 74,6%.

No acumulado do ano (janeiro a abril), o setor apresentou crescimento de 8,2%, em relação ao mesmo período do ano anterior. Já no acumulado dos últimos doze meses, o indicador avançou 11,6%.  

A variação mensal do volume de vendas do comércio varejista ampliado, de 4,4%, obtida em abril, colocou o Amazonas na 14ª posição entre as unidades da federação. Os piores desempenhos foram os de Roraima, com -1,5%, Alagoas, com -0,8%, e Espírito Santo, com 0,4%. Os melhores desempenhos foram os do Ceará, com 18,7%, Bahia, 17,7%, e Tocantins, com 17,2%. 

(Fonte: IBGE)

Acumulado

A variação percentual acumulada no ano, de 8,2%, obtida em abril pelo Amazonas, colocou o Estado na 21ª posição entre as unidades da federação. As unidades da federação com menores índices foram o Distrito Federal, com 0%, Rio Grande do Sul, com 5,3%, e Rio de Janeiro, com 5,9%. E os melhores desempenhos foram os de Rondônia, com 23,7%, Amapá, com 23,2%, e Pernambuco, com 22,5%.

Receita nominal do comércio ampliado

Em abril de 2021, o volume de vendas do varejo ampliado amazonense cresceu 2,6%, frente a março. Na comparação com abril de 2020 (primeira onda da pandemia no Estado), o varejo ampliado no Amazonas apresentou crescimento de 88,1%. No acumulado do ano (janeiro a abril), o setor cresceu 20,2%, em relação ao mesmo período do ano anterior. Já no acumulado dos últimos doze meses, o indicador alcançou 19,2% de crescimento.

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