Em Brasília, governador do AM participa de reunião que instituiu comitê nacional para combate ao novo coronavírus

Wilson fez um apelo ao presidente da República para que haja agilidade no processo de compra de vacinação (Reprodução/Internet)

Com informações da assessoria

MANAUS – Em reunião com o presidente Jair Bolsonaro e representantes dos demais poderes, em Brasília (DF), nesta quarta-feira, 24, o governador Wilson Lima apresentou demandas do Amazonas para o enfrentamento da pandemia no Estado. Vacinação em massa e equilíbrio de medidas restritivas para reduzir a circulação do vírus sem interrupção total das atividades econômicas foram alguns dos temas destacados pelo governador.

No encontro comandado por Bolsonaro, que reuniu representantes do Legislativo, Judiciário e de instituições independentes, e governadores convidados, ficou definida a criação de um comitê que se reunirá semanalmente e, ainda, que o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, será o encarregado de levar para o grupo os pleitos dos governadores.

PUBLICIDADE

“Eu fiz um apelo ao presidente da República para que haja agilidade no processo de compra de vacinação e que a gente tenha a disponibilidade da maior quantidade possível de doses. Que haja também um equilíbrio entre a proteção da vida e a flexibilização das atividades econômicas, porque as pessoas precisam, também, continuar com seu emprego, continuar garantindo o sustento das suas famílias”, disse o governador do Amazonas.

Demandas do Amazonas

A pauta defendida por Wilson Lima foi entregue, na íntegra, ao novo titular do Ministério da Saúde (MS), Marcelo Queiroga, com quem o governador conversou. No documento, Wilson Lima alertou para a necessidade de inserir as gestantes e puérperas no grupo de risco para vacinação, além de um orçamento para a Saúde maior do que foi aprovado pelo parlamento e do maior controle sobre a prioridade na compra de insumos para assistência à saúde.

A prioridade defendida pelo governador é a situação de gravidade de cada unidade da federação. Hoje, por exemplo, muitos Estados enfrentam problemas para adquirir kits para intubação de pacientes diagnosticados com Covid-19 e que tiveram o estado de saúde agravado.

Além do fortalecimento dos recursos humanos por meio da Força Nacional do SUS, aquisição de condensadores e miniusinas de oxigênio para os municípios do interior e de outras medidas no campo da saúde, Wilson Lima defendeu o retorno do Auxílio Emergencial e o apoio do Governo Federal aos pequenos empreendedores.

O ministro Marcelo Queiroga garantiu que, como o comitê é formado pelos poderes, haverá o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) articulado nos três níveis (União, Estados e municípios) para prover à população brasileira, com agilidade, uma campanha de vacinação que possa atingir uma cobertura vacinal capaz de reduzir a circulação do vírus.

“Fortalecer a assistência (à saúde) nos três níveis, municípios, Estados e União, com a criação de protocolos assistenciais capazes de mudar a história natural da doença. O sistema de saúde do Brasil dará as respostas para a população”, afirmou Queiroga.

Além da criação do comitê, Jair Bolsonaro defendeu a vacinação em massa dos brasileiros. “A nossa união, o nosso esforço entre os três poderes da República, ao nos direcionarmos para aquilo que realmente interessa, sem que haja qualquer conflito, creio que seja o caminho para o Brasil sair dessa situação bastante complicada”, declarou o presidente.

O Supremo Tribunal Federal (STF) não participará diretamente do comitê, mas o presidente da Suprema Corte, ministro Luiz Fux, disse que o Poder Judiciário verificará estratégias para evitar a judicialização das medidas a serem adotadas. Ele justificou que a judicialização é um fator que leva a demora na tomada de decisões.

PUBLICIDADE

O que você achou deste conteúdo?

Compartilhe:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.