Em Brasília, quilombolas e indígenas reivindicam políticas para permanecer nas universidades

O 1º Fórum Nacional dos Estudantes de Ensino Superior Indígena e Quilombola acontece até sexta-feira, 8 (Regis Guajajara)
Cassandra Castro – Da Cenarium

BRASÍLIA – Depois de realizarem uma caminhada pela Esplanada dos Ministérios até a sede do Ministério da Educação (MEC), em Brasília, mais de 700 estudantes indígenas e quilombolas, de 50 universidades públicas e privadas, foram até a frente do Palácio do Planalto, nesta quinta-feira, 7, em mobilização pelo direito de estudar. Os universitários participam, desde o início da semana, do 1º Fórum Nacional dos Estudantes de Ensino Superior Indígena e Quilombola na capital federal. O Fórum acontece até esta sexta-feira, 8.

Na concentração que fizeram em frente à sede do MEC, os estudantes realizaram um “aulão” no qual vários deles tiveram a chance de apresentar o que é produzido por eles dentro de suas universidades e faculdades. A aula simbólica teve o objetivo de sensibilizar as autoridades para as dificuldades enfrentadas pelos alunos das instituições de Ensino Superior.

A presença de representantes quilombolas e indígenas na capital federal também permitiu que eles participassem de agendas diretamente ligadas às reivindicações dos estudantes, como foi o caso da audiência pública conjunta realizada pelas Comissões de Educação e de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados, na terça-feira, 5.

PUBLICIDADE

Leia também: audiência pública discute auxílio estudantil para universitários indígenas e quilombolas

Reunião

Durante a reunião, estudantes e lideranças indígenas e quilombolas falaram sobre os principais problemas enfrentados para o acesso e permanência desses jovens das populações tradicionais nas instituições de Ensino Superior. Uma das principais reivindicações dos universitários é solução para entraves como a continuidade do programa de permanência a esses estudantes. Eles alegam que o sistema da bolsa permanência está fechado há dois anos e os recursos concedidos, de R$ 900, não estariam sendo pagos aos alunos.

PUBLICIDADE

O que você achou deste conteúdo?

Compartilhe:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.