Bebida muda valor conforme preservação da floresta em homenagem ao Dia da Amazônia
05 de setembro de 2020

Da Revista Cenarium*
MANAUS — A Cervejaria Colorado, da Ambev, lança a cerveja de trigo Colorado Amazônica – feita com babaçu, pacová e casca de limão. No entanto, o que mais chama atenção desta iniciativa é que a empresa vai mudar o preço da bebida de acordo com a evolução do desmatamento na Amazônia.
O valor da cerveja será alterado semanalmente, conforme informações da cervejaria. Quando os dados mostrarem aumento do desmatamento na Amazônia, a Colorado Amazônica – como foi batizado o novo produto – vai ficar mais cara. Quando os índices de desmatamento caírem, a cerveja ficará mais barata.
“Mais do que uma cerveja, assumimos um compromisso com a conservação da biodiversidade e estamos ao lado daqueles que respeitam e ajudam a manter a Amazônia em pé”, explica Guilherme Poyares, gerente de marketing de Colorado.
O preço da cerveja será reajustado pelo Índice de Reajuste de Preços da Amazônia (IRPA), desenvolvido pelo engenheiro florestal Tasso Azevedo, coordenador do MapBiomas. O indicador tem como base a comparação da média do desmatamento semanal detectado nas últimas quatro semanas e o mesmo período do ano anterior.
O projeto conta com a parceria da rede Origens Brasil®️, iniciativa que promove negócios sustentáveis na Amazônia em áreas prioritárias de conservação da região.
“Acreditamos na força da atuação em rede, unindo empresas, organizações da sociedade civil, ribeirinhos, indígenas, extrativistas e consumidores em prol de um novo modelo de desenvolvimento para a Amazônia, que alia produção com conservação da floresta em pé”, conta Luiz Brasi Filho, coordenador de mercado da rede Origens Brasil®️.
A novidade já está disponível no e-commerce da da Colorado e, por enquanto, custa R$ 5,49. A empresa disse que quer ver a floresta preservada para o preço ser cada vez mais acessível.
O novo rótulo terá 100% do valor arrecadado em sua venda doado para a Rede de Cantinas da Terra do Meio, formada por ribeirinhos, indígenas e agricultores familiares, que trabalham com profundo respeito e exercem um papel fundamental na conservação da área e manutenção da floresta em pé.
(*) Com informações da Assessoria