Em Manaus, estrutura de porto afunda com carretas abarrotadas de Smart TVs e derrama óleo no Rio Negro

Acidente ocorreu na madrugada desta terça-feira, 30. (Divulgação)

Karol Rocha – Da Revista Cenarium

Uma estrutura flutuante com 15 carretas carregadas de equipamentos eletrônicos, dentre eles dezenas de Smart TVs, afundou nas águas do Rio Negro, na madrugada desta terça-feira, 30, em um porto privado próximo ao Porto da Ceasa, bairro Distrito Industrial, na Zona Sul de Manaus.

De acordo com equipes do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), com o afundamento das carretas, um derramamento de óleo foi identificado no Rio Negro. Além disso, análises foram feitas para definir quais medidas administrativas serão aplicadas à empresa vinculada ao Grupo Chibatão, que administra o porto.

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Ainda segundo o Ipaam, a empresa adotou procedimentos como barreiras de contenção para evitar o derramamento de óleo e imagens feitas por drones poderão detectar quais tipos de poluições hídricas ocorreram no local.

As equipes também trabalham para retirar os equipamentos submersos. As causas do acidente devem ser investigadas. Até a publicação desta matéria, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ou o Corpo de Bombeiros do Amazonas não tinha informações sobre vítimas.

Especialistas apontam que, além de contaminar as águas, o óleo derramado no Rio Negro pode ser prejudicial à vida aquática, resultando na mortes de dezenas de peixes e de outros animais.

Outros acidentes

Em 2015, dois módulos flutuantes do terminal portuário do Grupo Chibatão afundaram no bairro Colônia Oliveira Machado, na Zona Sul de Manaus, segundo informações da Marinha do Brasil. A empresa de logística e o Comando do 9º Distrito Naval da Marinha informaram que não houve vítimas no ocorrido.

Já em 2012, um deslizamento de terra foi registrado na localidade. Segundo o sargento Gilsomar do Corpo de Bombeiros do Amazonas, o incidente não deixou vítimas.

Anos antes, em 2010, deslizamentos de terra no Porto Chibatão causaram o afundamento de mais de 60 contêineres e 40 baús de carga nas margens do Rio Negro, de acordo com o Corpo de Bombeiros. Na ocasião, dois funcionários do porto ficaram desaparecidos.

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