Em Manaus, mulher é presa por estelionato ao vender vagas de concursos públicos; vítima perdeu mais de R$ 16 mil
05 de abril de 2022
A denunciante já havia pagado o valor de R$ 16,3 mil quando resolveu levar o caso à polícia. (Divulgação)
Marcela Leiros – Da Revista Cenarium
MANAUS — A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) prendeu em Manaus, nesta terça-feira, 5, uma mulher de 42 anos que vendia vagas dos concursos públicos da Polícia Militar (PM) e Polícia Civil (PC). Uma das vítimas sofreu um golpe financeiro de mais de R$ 16 mil. A PC investiga o caso e suspeita de mais vítimas.
Segundo o delegado-adjunto do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), Rafael Guevara, a mulher se passava por policial civil e prometia conseguir uma nomeação na instituição para as vítimas. A denunciante já havia pagado o valor de R$ 16,3 mil quando resolveu levar o caso à polícia.
“A primeira vítima desconfiou que se tratava de um golpe porque a autora sempre pedia novos valores a cada nova etapa do ingresso dessa vítima na polícia. Primeiro ela pedia um valor para garantir aquela vaga, que seria para investigadora. Depois pedia um novo valor para tirar o porte de arma. Depois pediu um novo valor para que em vez de ser lotada na zona Leste, fosse lotada na Delegacia Geral. Aí ela desconfiou e procurou a polícia”, explicou o delegado.
“Além dos R$ 16.300 que ela [a vítima] já tinha pagado, ela [a suspeita] estava cobrando R$ 800. Ela marcou um almoço com a vítima e a mesma acionou o DRCO. Comparecemos ao local e nós acabamos prendendo em flagrante”, acrescentou ele.
Ainda segundo o delegado, a mulher não tem antecedentes criminais e confessou o estelionato porque “precisava do dinheiro” (Reprodução)
R$ 68 mil em golpes
Ainda segundo o delegado, a mulher não tem antecedentes criminais e confessou o estelionato porque “precisava do dinheiro”. Ao departamento compareceram, até o momento, cinco vítimas, mas a polícia desconfia que existam, pelo menos, 20 pessoas enganadas pela suspeita. “Até o momento compareceram ao DRCO cinco vítimas, totalizando um pouco mais de R$ 68 mil”, explicou Rafael Guevara.
O delegado lembra que a única forma de passar a fazer parte da carreira de policiais é por meio do concurso público. “Não existe uma nomeação por indicação. As pessoas têm que ficar atentas porque é um golpe”, finalizou.
A mulher irá responder pelo crime de estelionato e ficará a disposição do Poder Judiciário.
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