Registro mostra jovem com olhar fixo por trás de uma grade. (Divulgação)
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Em Manaus, Polícia Federal investiga suspeita de tráfico internacional de pessoas
26 janeiro 2022
Gabriel Abreu e Priscila Peixoto – Da Revista Cenarium
MANAUS — Após abordagem realizada na BR-174, rodovia que liga Manaus a Boa Vista, nesta quarta-feira, 26, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) identificou um grupo de estrangeiros do Nepal e Nigéria, que foi levado para a sede da Polícia Federal (PF). A suspeita é que seis pessoas do Nepal e cinco da Nigéria estejam na capital amazonense em situação de tráfico de pessoas.
Segundo o policial rodoviário federal Guilherme Villar, os policiais estavam fazendo uma fiscalização de rotina quando abordaram um táxi com um motorista brasileiro que transportava cidadãos do Nepal, país da Ásia Meridional, localizado entre a Índia e o Tibet. Os passageiros não possuíam documentos que permitem a permanência no Brasil.
“Durante uma abordagem no período da manhã, por volta das 9h30 da manhã, foi parado um táxi no qual foi observado que no seu interior havia cidadãos de origem nepalesa. Foi solicitada a documentação e constatado que eles não possuíam permissão de entrada no País, mediante a isso algumas informações foram extraídas deles durante uma conversa e conseguimos perceber alguns indícios que levavam a crer que, em tese, teríamos configurado um crime de tráfico de pessoas”, informou o inspetor.
Veja momento em que os estrangeiros são levados para sede da PF, em Manaus (Divulgação/PRF)
Depois da abordagem, os policiais descobriram que outros imigrantes estavam em um hotel, na zona Centro-Sul de Manaus.
“Mediante a isso foram levados para a PF, conseguimos descobrir a localização dos outros três imigrantes que com eles vieram para o País e prosseguimos ao encontro deles. Lá, conseguimos abordar mais cinco imigrantes nigerianos no mesmo hotel e foram encaminhados, agora, para PF para procedimentos administrativos e legais”, explicou o policial.
O grupo e o motorista foram levados até a sede da Polícia Federal para que as investigações identifiquem os líderes da quadrilha. “No passaporte não constava o visto de entrada no País e não tinha nenhum outro tipo de documentação. A princípio falaram que vieram a trabalho, depois falaram que foi para passear. As informações se contradizem e juntando tudo nos levam a crer que está ocorrendo um ilícito”, afirmou o policial.
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