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Em megaprodução, cantora Gabi Farias retrata ‘afeto e beleza amazônida’ em novo clipe
O clipe está disponível no canal da artista no YouTube (Reprodução/YouTube)
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12 de fevereiro de 2022
Bruno Pacheco – Da Revista Cenarium
MANAUS – Num retrato sensível repleto de simbolismo à mulher cabocla, a cantora e compositora amazonense Gabi Farias lançou, na quinta-feira, 11, seu mais novo clipe intitulado ‘Enchente’, onde mostra o afeto e a beleza da mulher amazônida. Com cenas gravadas em cenário natural, a artista de 25 anos faz referência às experiências da própria vida na megaprodução feita totalmente independente.
O videoclipe, disponível no canal do YouTube da cantora, conta com pouco mais de seis minutos de filmagens e é resultado de uma campanha de financiamento coletivo, realizada em junho de 2021, sendo que uma das 11 faixas do seu primeiro álbum, ‘Enchente’, está prevista para ser lançada em 18 de fevereiro deste ano, em todas as plataformas de streaming.
“A minha maior vontade com esse trabalho era trazer uma perspectiva diferente e, ainda assim, nada nova sobre quem somos e onde estamos. A gente se acostumou a rejeitar nossas paisagens, nossas belezas e diminuir tudo que nasce daqui. Esqueceu que o que nos torna melhores origina com os que primeiros aqui estiveram, com os que ajudaram a preservar, a caminhar. Que as águas continuem levando meu mudar a cada ciclo; a cada cheia uma nova mutação”, declarou a cantora.
O clipe
Sob a produção musical de Viktor Judah, André Ethos e Guilherme Bonates, além da própria cantora que assina a direção artística e sonora do álbum, junto com Viktor Judah, o clipe traz uma fotografia clássica e calma à la novela das 18h, com cores nostálgicas e naturais da população tradicional que vive às margens dos rios da Amazônia, que embeleza mais ainda o cenário simples e rico escolhido a dedo por Gabi Farias.
Em ‘Enchente’, a cantora se une à vivência amazônida, com seu balé, e mostra a paisagem que compõe o dia a dia da população tradicional. O convívio com a natureza, o doce rio das águas da Amazônia, onde embarcações de grande e pequeno porte são vistas cotidianamente e onde pescadores, com suas canoas, pescam a própria comida, enriquecem a gravação cheia do toque, nutrindo o sentimento de afeto.
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