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Em meio a recorde de queimadas no Pantanal, apontado pelo Inpe, manifestantes fazem ato em defesa do bioma matogrossense
Área atingida no ano chega a quase 33 mil km², o que equivale à soma do território do Distrito Federal e de Alagoas (Mauro Pimentel/ AFP)
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20 de setembro de 2020
Bruno Pacheco — Da Revista Cenarium
MANAUS — Um grupo de manifestantes faz, neste domingo, 19, um protesto em defesa do pantanal mato-grossense, que vive um aumento histórico com o recorde das queimadas, de acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O ato acontece a partir das 9h, na Arena Pantanal, em Cuiabá.
A manifestação busca exigir um plano de combate eficiente aos incêndios “e que o Patrimônio Ambiental e a População Local sejam protegidos”. Além disso, arrecadar materiais para o combate ao fogo e alimentos para os animais afetados pela devastação.
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Para evitar o contágio pelo novo Coronavírus, os participantes do protesto devem utilizar máscaras de proteção e levarem álcool em gel. A organização do evento destacou algumas medidas a serem seguidas pela população que participarem do ato:
Ao chegar na Arena Pantanal, as pessoas encontrarão o chão marcado com fita. Essa marcação servirá para garantir o distanciamento social.
O ato está marcado para as 9h.
O evento contará com a arrecadação de alimentos para os animais e de materiais para o combate ao fogo, com um ponto de coleta.
O protesto contará com uma performance por meio da participação do público.
A manifestação contará com um carro de som, com algumas falas de especialistas.
O ato contará com a presença e apresentação dos artistas Estela Seregatti e Jhon Stuart.
Cada um deve levar sua água, álcool em gel e ir de máscara.
De acordo o Instituto Nacional de Pesquisas (Inpe), dados indicam que o Pantanal teve um aumento de 208% nas queimadas entre 1º de janeiro e 16 de setembro de 2020, em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo o órgão, 15.756 focos de incêndio no bioma foram registrados neste ano, o maior número desde que o monitoramento começou, em 1998.
O fogo já chegou a destruir pelo menos 2,9 milhões de hectares do Pantanal, o que significa 19% de toda a sua área, conforme o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Cenário desolador
Maiores impactados pelos incêndios, os animais vivem um cenário desolador em meio à destruição e ao fogo. Onças, cobras, jacarés e tantas outras vidas selvagens no território brasileiro acabam se tornando vítimas fatais por não terem para onde fugir.
Na região, o momento é de desespero com animais correndo da região sendo devastada pelas labaredas. Nas redes sociais, o registro de animais silvestres carbonizados ou feridos viralizaram desde o início de setembro.
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