Em passeio de moto, Bolsonaro compara medidas restritivas da pandemia à ditadura

Aglomeração de motociclistas passando na Lagoa-Barra, na altura da Rocinha, em encontro com o presidente Jair Bolsonaro (Brenno Carvalho/ Agência O Globo)
Com informações do Valor Econômico

RIO DE JANEIRO – Depois de 1 hora e 30 minutos de passeio de moto pelo Rio de Janeiro neste domingo, 23, ao lado de apoiadores e sem uso de máscara, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que governadores e prefeitos decretaram lockdowns “sem comprovação científica”, mencionou “uma tentativa de início de ditadura patrocinada por govenadores” e disse que “meu Exército” não vai para as ruas para impedir a circulação de pessoas.

“Muitos governadores e prefeitos simplesmente ignoraram a maioria da população brasileira e sem qualquer comprovação científica decretaram lockdowns, confinamentos e toques de recolher”, disse o presidente. “Hoje, vocês já sabem que é uma democracia e uma tentativa de início de ditadura patrocinada por esses governadores.”

Bolsonaro afirmou ainda que a manifestação mostra o apoio do Rio e de todo o país e “traz responsabilidade e autoridade para agir”. Ele exaltou a participação de motociclistas de todo o país e disse que “isso nos anima, nos dá oxigênio, nos traz responsabilidade e autoridade para agir em nome de vocês”.

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O presidente lamentou ainda a morte de brasileiros, de qualquer motivação, mas apontou que desde o início alertou para dois problemas: o vírus e o desemprego. “Lamento cada morte havida [sic] no Brasil. Cada morte, não importa a motivação da mesma. Mas temos que ser fortes, enfrentar o desafio, temos que viver e sobreviver. Desde o começo, eu disse que tínhamos dois problemas: o vírus e o desemprego”, apontou.

Bolsonaro disse que luta pela liberdade de ir e vir das pessoas e que “meu Exército não vai às ruas para manter as pessoas em casa.”

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