Em reunião com ministros, Lula vai definir estratégias para solucionar crise humanitária em Roraima

Encontro está marcada para a manhã desta segunda-feira (30) (Ricardo Stuckert/PR)
Da Revista Cenarium (*)

BRASÍLIA – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reúne na manhã desta segunda-feira (30) com ministros para tratar da crise humanitária envolvendo o povo indígena yanomami.

A equipe de Lula afirma que o encontro vai ser para tratar dos próximos passos e ações governamentais para tentar debelar a crise. Lula vai receber os ministros José Múcio (Defesa), Silvio Almeida (Direitos Humanos), Sônia Guajajara (Povos Indígenas) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais).

Também vão participar o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Swedenberger Barbosa, e a futura presidente da Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas), a deputada Joenia Wapichana.

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Na sexta-feira, o Ministério dos Direitos Humanos criou um gabinete de crise para enfrentar a crise humanitária no território yanomami. A formação do gabinete foi prevista em portaria publicada em edição extra do Diário Oficial da União.

Medidas emergenciais

O órgão será responsável por realizar visitas técnicas à região, elaborar um diagnóstico das principais violações de direitos humanos, propor medidas emergenciais e criar um plano de ações.

Na sexta-feira, Ministério dos Direitos Humanos criou um gabinete de crise para enfrentar a crise humanitária no território yanomami (Igor Evangelista/MS)

Uma portaria assinada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, nesta segunda-feira (30), criou um grupo de trabalho com a finalidade de propor medidas contra a atuação de organizações criminosas, inclusive com a exploração do garimpo, em terras indígenas.

O grupo será composto por membros do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Ministério dos Povos Indígenas, Ministério de Minas e Energia, Ministério da Defesa, Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania e Ministério da Fazenda. O grupo terá 60 dias para a conclusão dos seus trabalhos.

(*) Com informações da Folhapress
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