Em virada emocionante no vôlei, Brasil vence a Argentina por três sets a dois nas Olimpíadas

Jogo de vôlei masculino com Brasil jogando contra a Argentina (Carlos Garcia/Reuters)

Com informações do O Globo

MANAUS – A noite foi de sofrimento para o vôlei brasileiro em Tóquio, mas terminou com êxtase e alívio. Enfrentando a rival das quartas de final da Rio-2016, o Brasil viu uma Argentina brilhante dificultar sua vida na chave B dos Jogos, mas conseguiu uma virada emocionante. Na vitória por 3 sets a 2 (parciais de 25×19, 25×21, 25×16, 25×21 e 16×14), a melhor notícia foi a partida de Leal.

O ponteiro cubano naturalizado brasileiro vinha de atuação tímida contra a Tunísia e terminou, nesta segunda-feira, com 18 pontos. Foi o segundo maior pontuador da equipe de Renan Dal Zotto e ficou atrás apenas de Bruno Lima (26) e Palacios (19), da Argentina.

PUBLICIDADE

Estreante nos Jogos e um dos principais jogadores de sua posição no mundo, Leal engrenou no terceiro set. Bloqueios, ataques na diagonal e até aces estiveram em seu arsenal, em atuação que ajudou o Brasil a evitar a vitória dos hermanos e vencer seu único set na partida até então. A manutenção e a subida de nível do jogador é uma das esperanças do time brasileiro para a sequência dos jogos.

No quarto set e no tie break, tanto Leal quanto quanto o Brasil, coletivamente, cresceram. Lucarelli, Lucão e Bruninho acertaram a troca de passes na reta final e a rede brasileira ganhou força. Do bloqueio aos ataques, passando pelos saques, o Brasil virou outra equipe em relação à primeira metade da partida e buscou uma virada suada.

Fortíssima defensivamente, a Argentina fazia partida primorosa na recepção e na troca de passes. Em grande noite, o levantador Luciano De Cecco municiava o ponteiro Palacios e o oposto Bruno Lima, ambos em atuações irretocáveis no ataque.

Assim como na partida contra a Tunísia, o Brasil demorou a acordar. O jogo duríssimo contra os hermanos, um dos adversários fortes, mas abaixo do nível do restante da chave, deve ligar um sinal de alerta para Renan. Erros básicos que permitiram o crescimento do adversário do jogo nem sempre poderão ser contornados, principalmente em partidas contra as tradicionais Rússia, Estados Unidos e França, rivais da chave.

PUBLICIDADE

O que você achou deste conteúdo?

Compartilhe:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.