Empate técnico é apontado entre Amom, David, Alberto Neto e Roberto Cidade na disputa à Prefeitura de Manaus


26 de abril de 2024
Empate técnico é apontado entre Amom, David, Alberto Neto e Roberto Cidade na disputa à Prefeitura de Manaus
Pré-candidatos a prefeito de Manaus, da esquerda para direita: Amom Mandel, David Almeida, Alberto Neto e Roberto Cidade (Composição Weslley Santos/Cenarium)
Ana Pastana – Da Revista Cenarium

MANAUS (AM) – A Pesquisa AtlasIntel, produzida em parceria com a CNN, apontou um cenário de empate técnico entre os pré-candidatos à Prefeitura de Manaus. O deputado federal Amon Mandel (Cidadania-AM), o deputado estadual Roberto Cidade (União Brasil), o prefeito David Almeida (Avante) e o deputado federal Alberto Neto (PL-AM) aparecem com diferenças entre 0,4% e 2,8%. O levantamento foi divulgado nesta sexta-feira, 26.

No estudo, Amom Mandel aparece com 21,1%, David Almeida com 20,7%, Alberto Neto chega a 17,8% e Roberto Cidade com 15%. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

Levantamento feito pela CNN foi divulgado nesta sexta-feira, 26 (Reprodução/CNN

Considerando a margem de erro para mais, Cidade soma 18%. Se comparado com a margem de erro para menos, Amom pode chegar a 18,1%. Já no cenário de David Almeida, o prefeito fica com 17,7%; enquanto Alberto Neto teria 14,8%.

Na pesquisa eleitoral, foram ouvidas 825 pessoas, entre os dias 18 e 23 de abril. A pesquisa, registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número AM-04223/2024, tem nível de confiança de 95%.

Empate técnico

De acordo com o Centro de Estudos e Sondagens de Opinião (Cesop) da Universidade Católica Portuguesa (UCP), o empate técnico ocorre quando há sobreposição dos intervalos de confiança de dois valores que, no caso de uma pesquisa eleitoral, são as porcentagens de intenções de voto.

Em entrevista ao UOL, a pesquisadora da Escola Nacional de Ciências Estatísticas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Alinne Veiga explica que, no Brasil, as pesquisas de intenção de voto usam amostras não probabilísticas, em que são selecionadas cotas proporcionais da população — ou seja, grupos que representam o perfil do universo pesquisado (no caso, os milhões de eleitores brasileiros). Por outro lado, uma amostra probabilística é quando os entrevistados são sorteados de forma completamente aleatória.

A representatividade da amostra é formada a partir do que se sabe sobre o eleitorado brasileiro, de acordo com dados públicos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do IBGE sobre renda, gênero, idade, entre outros.

O número total de pessoas a serem entrevistadas é definido a partir de uma equação que leva em conta o tamanho do universo pesquisado e a precisão esperada do resultado.

Por fim, depois de definida uma amostra, as entrevistas podem ser coletadas de diferentes formas, como em pontos de fluxo, áreas contínuas, domicílios ou por telefone. Esses elementos variáveis de coleta implicam diretamente na margem de erro de uma pesquisa eleitoral.

Leia mais: Partidos e federações devem alcançar, em média, 27,2 mil votos para eleger um vereador em Manaus

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